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22/02/2010 - 19h36

Telefônica investirá 4,5% mais no Brasil em 2010

BRASÍLIA (Reuters) - A Telefônica prevê investir 2,3 bilhões de reais no Brasil em 2010, 4,5 por cento acima dos 2,2 bilhões de reais aplicados em 2009, afirmou nesta segunda-feira o presidente da companhia no país, Antônio Carlos Valente.

Incluindo os investimentos das outras empresas do grupo espanhol no Brasil, Vivo, Atento e Terra, os investimentos chegarão a 3,5 bilhões de reais em 2010.

"O ano de 2010 vai ser, por uma série de questões, um ano bastante favorável", afirmou Valente a jornalistas. Ele acrescentou que a empresa trabalha com um cenário de crescimento do PIB brasileiro entre 5 e 5,5 por cento este ano.

Uma das metas da companhia no ano é ter um crescimento recorde na banda larga no país, o que significará ampliar o número de assinaturas, atualmente em 2,6 milhões, em mais de 500 mil. Os investimentos no segmento serão próximos aos 770 milhões de reais investidos em 2009.

Ao comentar o plano do governo de popularizar o uso da banda larga no país, Valente afirmou que esse esforço deve passar pela concessão de incentivos fiscais que reduzam os preços dos computadores.

O presidente da Telefônica disse ainda que considera importante que o backbone Eletronet seja usado para ampliar a possibilidade de distribuição do serviço no país, mas questionou o projeto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de utilizar a Telebrás para garantir a universalização.

"Se a gente começa a avançar mais, se a Telebrás for oferecer acesso, aí a coisa fica mais complicada", afirmou Valente. Segundo ele, esse caminho seria "pouco efetivo".

"A participação das empresas (privadas) é fundamental porque elas já estão junto aos consumidores."

Questionado por jornalistas sobre notícias de que estaria sendo estudada uma eventual compra da Telecom Italia pela Telefónica, uma das acionistas do grupo italiano, Valente se limitou a afirmar que a empresa já teria afirmado que qualquer conversa que tenha ocorrido nesse sentido foi em caráter informal.

"Não tem nenhum tipo de solidez neste momento", afirmou Valente.

(Por Isabel Versiani; Edição de Alberto Alerigi Jr.)

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