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24/02/2010 - 19h43

Quênia diz que tarifas impedem crescimento do comércio na Web

Por Duncan Miriri

NAIRÓBI (Reuters) - O Quênia espera que a redução de preços e a ampliação do acesso à Internet rápida no país gerem um boom no comércio eletrônico este ano, mas é preciso, primeiro, que as provedoras de serviços de pagamento online cortem suas tarifas de serviço, disse uma autoridade de alto escalão do governo queniano nesta quarta-feira.

O secretário permanente do Ministério de Informação e Comunicação do país, Bitange Ndemo, afirmou que o uso de Internet no Quênia cresceu para 15 gigabytes d 1,8 gigabyte registrado há sete meses, quando chegaram ao país dois cabos de fibra óptica.

Os dois cabos, conhecidos como TEAMS e SEACOM, também geraram uma redução no custos, para 22 dólares por megabyte, ante antigo valor de 4 mil dólares, e levaram empresas a lançarem conteúdo digital e a criarem plataformas para o comércio online.

"Veremos um forte crescimento no comércio online em cerca de seis meses. Infelizmente, quem entrou cedo (no setor) está cobrando 15 por cento por transação. Isso não é bom... Isso mata", disse ele.

Ndemo afirmou que espera atrair empresários autônomos para o setor de comércio online, uma vez que eles podem negociar em suas próprias casas, minimizando os gastos com aluguel de escritório.

Consumidores, no entanto, ainda reclamam que os serviços de Internet continuam lentos e com frequentes quedas de conexão, apesar dos novos cabos de fibra óptica.

"Nós faremos com que autoridades locais invistam nas conexões entre residências e os cabos, para que todas as operadoras busquem oferecer banda larga."

O Quênia tem quatro grandes operadoras, incluindo a maior da região em valor de mercado, Safaricom.

Há 19 outras operadoras menores licenciadas como fornecedoras de infraestrutura e conteúdo, segundo Ndemo.

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