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25/02/2010 - 12h46

Compra de passagens aéreas online cresce fora dos EUA

Por Kyle Peterson

NOVA YORK (Reuters) - O crescimento nas vendas de passagens aéreas na Internet está rapidamente se transferindo para mercados fora dos Estados Unidos, levando a uma corrida para impulsionar operações na Ásia e na América Latina, disseram os presidentes de duas importantes companhias de viagens online.

Dara Khosrowshahi, da Expedia, e Jeffery Boyd, da Priceline.com, concordaram, durante entrevistas no Reuters Travel and Leisure Summit no começo desta semana, que o crescimento além dos EUA é fundamental para suas estratégias de negócios.

Khosrowshahi, que aos 40 anos é chefe da maior agência de viagens online dos EUA, afirmou que espera que operações fora do país representem pelo menos metade dos negócios da Expedia daqui a cinco anos, ante os 37 por cento de hoje.

"A Europa é um grande mercado para nós. E, para nós, os mercados da Ásia-Pacífico e da América Latina são novos mercados emergentes", disse ele.

O valor das reservas feitas pela empresa subiu 26 por cento em 2009. Seus negócios internacionais aumentaram 38 por cento, enquanto que nos EUA houve crescimento de 19 por cento.

A Ásia-Pacíficoe a América Latina representam cerca de 5 por cento do valor total dos negócios da Expedia, mas a empresa espera dobrar essa participação nos próximos anos, segundo Khosrowshahi.

"Estamos investindo agressivamente na China e na Austrália, na Índia e no Brasil", afirmou.

Já seu rival, Boyd, de 53 anos, disse que cerca de dois terços dos negócios da Priceline estão fora dos EUA.

A Priceline, que ficou famosa com seu sistema de leilões, viu um crescimento de 52,9 por cento em suas reservas no quarto trimestre de 2009 ante igual período do ano anterior.

No mercado internacional, a empresa registrou um crescimento de 81 por cento, enquanto no norte-americano cresceu 29,6 por cento.

"Os mercados internacionais são menos maduros. O mercado online é menos desenvolvido. A concorrência não está tão à frente quanto aqui nos EUA", disse Boyd.

Ele também apontou que o setor hoteleiro é mais fragmentado em mercados fora dos EUA.

"Esperamos um maior crescimento nos mercados internacionais, de novos mercados como a Ásia, que têm menos penetração e um melhor crescimento econômico atualmente", disse Boyd.

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