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02/12/2011 - 14h27 / Atualizada 02/12/2011 - 14h52

Tribunal australiano mantém proibição à venda do tablet da Samsung

 Um tribunal australiano prorrogou na sexta-feira a liminar que proíbe a venda do mais recente tablet Galaxy, da Samsung Electronics, no país por pelo menos uma semana, o que vai atrasar ainda mais os esforços da companhia sul-coreana para levar o produto ao mercado durante a atual temporada de festas.

A Samsung está envolvida em uma batalha judicial com a Apple quanto a patentes, e a mais recente decisão judicial representa uma pequena vitória para a companhia norte-americana em seus esforços para impedir a venda do Galaxy Tab 10.1, considerado como uma das principais alternativas ao Apple iPad.

A liminar australiana expiraria às 16h da sexta-feira, mas agora valerá até o dia 9 de dezembro, para que a Alta Corte do país possa considerar um recurso da Apple contra a decisão que derrubou a liminar provisória conferida no final de julho.

O juiz John Dyson Heydon determinou que a ordem dada ao tribunal federal em 30 de novembro "seja suspensa até que o queixoso obtenha resposta ao seu pedido de recurso."

A Samsung é a maior fabricante mundial de smartphones, mas ocupa distante segundo posto com relação à Apple nos tablets. A maior batalha judicial no setor de tecnologia mundial, abarcando 10 países, vem solapando seus esforços para reduzir a distância.

Um advogado australiano especialista em patentes disse à Reuters que o tribunal deve decidir na semana que vem se a Samsung poderá retomar as vendas antes da audiência definitiva sobre o caso, no ano que vem, quando o produto já estará obsoleto.

O advogado, que não está trabalhando no caso, pediu que seu nome não fosse citado devido à natureza delicada do processo.

A Alta Corte, o tribunal final de recurso australiano, decidirá se a Apple tem ou não direito a recorrer da suspensão da liminar.

Na quarta-feira, a Samsung conquistou uma de suas raras vitórias judiciais quando o tribunal federal australiano decidiu por unanimidade suspender a liminar concedida por uma instância inferior que proíbe a venda do Galaxy Tab 10.1 no país.

(Reportagem de Narayanan Somasundaram)

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