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11/03/2006 - 05h18

Origami faz muito barulho, graças ao privilégio de ser "grande"

Marcilio Kimura
enviado especial a Hannover
A grande atração do primeiro dia da CeBit, como todos sabem, foi o PC ultramóvel de Microsoft, Intel e Samsung, mas pôs o mercado em euforia mais pela associação de algumas das maiores empresas do mundo.

O Origami foi apresentado com Windows XP Tablet Edition 2005, mas pouca gente vai investir US$ 1.200 nele agora porque seu grande diferencial será com o lançamento do Vista.

Os rumores também apontam que a Intel esteja investindo em uma linha específica para o gadget, que hoje roda com Celeron M, Pentium M ou VIA C7-M. E novos modelos devem passar a incluir GPS, webcam, leitor de impressão digital, receptor de TV digital e memória flash e cartão SD.

A maior crítica em relação ao produto é a pouca duração de sua bateria: três horas e meia, ou duas horas para DVD (basicamente só dá para assistir a um filme).

Concorrência

Ao entrar em um dos pavilhões dominados pela Coréia do Sul, China e Taiwan, não é muito difícil de encontrar produtos similares. O protótipo MoMo (Mobile Movie), da E-Top Multimedia, tem um visor LCD de 3,6"; reproduz vídeo por cinco horas e MP3 por 10 horas; tem disco rígido de até 60 GB, câmera de 3 megapixel; e roda em Windows 2000, ME ou XP, em Mac OS X ou Linux.

Com lançamento previsto para o segundo semestre, promete adicionar também GPS, receptor de TV digital, VoIP e conexão sem fio - por a partir de US$ 300. No estande da empresa, de uns 12 metros quadrados, apenas dois funcionários, um deles ocupado com seu yakissoba.

E tem também o tablet da Acer, Fujitsu-Siemens, Toshiba (encaixa em PC ou laptop), Tronic (com tela de 8,4" sensível ao toque, que identifica a caligrafia do usuário, teclado virtual, Bluetooth e wi-fi), Motion, ThinkNavi, Via Technologies, Compal... todos com habilidades semelhantes.

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