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Apesar de ser difícil isolar determinado ponto da Internet do resto da rede mundial de computadores, bloquear um site é uma prática relativamente simples.
Funciona como o controle alfandegário nos grandes aeroportos do país, explica Demi Getschko, do Comitê Gestor da Internet no Brasil. O equivalente às alfândegas seriam os grandes cabos submarinos de conexão à rede, em que operam equipamentos chamados roteadores, que distribuem o tráfego da rede —tanto os pedidos de acesso a sites internacionais que partem do Brasil, quanto os pedidos internacionais de acesso a sites brasileiros.
Segundo Getschko, basta configurar esses roteadores para que ignorem pedidos de informação que tenham um determinado endereço. "Boa parte da população deve ter sido atingida pelo bloqueio", diz o especialista.
Mas muitos fóruns e comunidades virtuais publicaram endereços de sites para burlar o bloqueio. Chamado de "proxy", esse tipo de site funciona como "seu procurador" para acessar a rede. "Ele é que vai falar com o YouTube e te mandar o conteúdo com o endereço dele", explica Getschko. Desta forma, o filtro não consegue agir.
Getschko explica também a "fórmula" que muitos internautas publicaram em blogs e fóruns para burlar o bloqueio: digitar endereços como www2.youtube.com ou www3.youtube.com.
Segundo ele, um site de Internet não tem apenas um endereço IP, porque há várias máquinas trabalhando em rodízio para hospedá-lo e conferir o acesso aos internautas.
"Todas elas têm um nome; se alguma dessas máquinas tem um endereço que não está no filtro, ele pode ser acessado", diz Getschko. "Se você é cuidadoso ao montar o filtro, você consegue evitar esse tipo de acesso. Por isso não é garantido que funcione [para burlar o bloqueio]."