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26/03/2007 - 18h29

PS3 já responde por quase 65% em projeto de cura de câncer

da Redação

Divulgação

PS3 ajuda na compreensão dos males do câncer e de Alzheimer

PS3 ajuda na compreensão dos males do câncer e de Alzheimer

Desde que começou a participar do Folding@home, projeto da universidade de Stanford que visa compreender o processo de má formação de proteínas, o PlayStation 3 já responde, em termos de desempenho, por quase de 65% de todo o processo.

Assim como o SETI@home, que tem como objetivo procurar vida inteligente no universo, o Folding@home consiste em uma série de computadores de todo o mundo cuidando de uma pequena parte do processo, formando, todos juntos, o equivalente a um supercomputador. Essa capacidade é usada para estudar o processo de má formação de proteínas, que levam a doenças como o câncer e o mal de Alzheimer.

No começo desta segunda-feira (26), os processadores ativos do PlayStation 3 somavam 30.922, que, juntos, geravam uma capacidade de processamento de 492 TFLOPS (trilhões de operações de ponto flutuante, isto é, com números fracionários). O número de consoles ligados ao projeto mais que dobrou desde o lançamento do PS3 da Europa, que aconteceu na última sexta-feira (23).

Para efeito de comparação, os computadores com Windows entram com mais de 162 mil processadores, mas resulta em apenas 155 TFLOPS. No entanto, em termos de performance, as campeãs são as aceleradoras gráficas, que tem apenas 775 unidades ativas, mas respondem com 46 TFLOPS.

Para participar do projeto, o usuário do PlayStation 3 deve baixar o firmware 1.6 e clicar no ícone correspondente do projeto Folding@home.

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