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12/07/2007 - 09h04

Programas modificados podem caracterizar pirataria

Paulo Rebêlo

Para o UOL Tecnologia
Nem só de programas gratuitos e de código aberto vive o mundo do software portátil. Na Internet, é fácil achar programas pagos que foram modificados, geralmente por programadores experientes, para que funcionem no pendrive de um jeito profissional, bem parecido ao original.

Para termos uma idéia, existe até mesmo o Photoshop CS2 em versão portátil, com apenas 200 MB de espaço. O Photoshop é o mais poderoso e mais caro programa para edição de imagens.

Nesta mesma linha, já circula na rede as versões portáteis do DreamWeaver (para criar sites), do Nero (para gravar CDs e DVDs), do Skype, do Dicionário Aurélio, do QuarkExpress (editoração), do CorelDraw (editoração/gráficos), do Adobe Acrobat (leitura e edição de PDFs) e até mesmo do Microsoft Office.

Reprodução
Página do Skype; download é gratuito, mas a versão portátil não tem o respaldo da desenvolvedora oficial
Note que, em alguns casos, como é o exemplo do Skype, o programa não é pirata —até porque o Skype é gratuito para download. Mas a versão portátil não tem o respaldo da desenvolvedora oficial, sendo modificado pela internet e disponibilizado de forma não-oficial.

Na mesma linha, também é possível encontrar o Windows Live Messenger (MSN) portátil e, também, o Yahoo Messenger. Uma maravilha para o usuário, mas nem tanto para as empresas.

Pacote Office
O caso mais impressionante é da Microsoft. O pacote Office 2003 tem várias versões portáteis circulando na internet. Com apenas 200 MB, você tem Outlook, Word, Excel e Powerpoint no seu pendrive, podendo abrir os programas e trabalhar normalmente neles. E o melhor, eles carregam super rápido, não requerem instalação e não deixam rastros no computador.

Parece pouco? Pois, até o novíssimo Office 2007 também circula em versão portátil. Um pouco maior, é claro, ocupando 400 MB e com direito a todos os aplicativos. Mas também é possível achar a versão "light" do Office 2007 portátil, com apenas 200 MB, sem o Outlook, mas incluindo Word, Excel, Powerpoint e o Publisher.

Vale lembrar, novamente, que o uso de softwares pagos no pendrive contraria a licença de uso, principalmente no caso da Microsoft, como explica Loredane Feltrin, gerente de produto da divisão Information Worker da Microsoft Brasil.

"Não se pode copiar o Office em mais de uma máquina (apenas a versão Home & Student permite isso), ou seja, se alguém tem o Office instalado na máquina e gera a aplicação para dispositivos móveis, ele está ilegal", sentencia Feltrin.

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