Uma das questões que envolvem os robôs e sua integração com os humanos está mais ligada ao que a literatura produziu do que com a convivência propriamente dita - muitas histórias tratavam os robôs como máquinas que tirariam os lugares dos humanos.
A automação industrial ampliou este receio para um fato muito mais palpável que é a perda de postos de trabalhos. Para ganhar a simpatia e o coração dos humanos, os fabricantes de robôs começaram a lançar uma série de robôs-animais que apelam diretamente aos sentimentos dos humanos
O primeiro deles, e também o mais famoso, foi o Aibo, lançado e produzido pela Sony em 1999. Ele tinha 20 motores para andar, sentar, deitar e jogar futebol. Mas sua principal virtude era poder expressar emoções. Além disso, o Aibo era programado - como gostavam de apresentar nas propagandas - para "ter instintos naturais". Ou seja, querer brincar, ter fome e sono. O Aibo deixou de ser produzido no ano passado mas, apesar de ainda não terem chegado ao Brasil, foi sucedido por uma extensa gama de 'bichinhos'.
Com a saída de cena do japonês Aibo, o coreano Genibo assumiu o posto de robô-cachorro do momento. Sua aparência é de um Bull Terrier, e ele tem sensores nas costas e na cabeça, que permitem sentir o carinho de seu dono. Quando isso acontece, o Genibo responde ao estímulo com ares de felicidade.
Mas nem só de cãozinhos vive o mundo dos animais-robôs. O Robopanda é um panda que responde aos comandos de voz e toque. Ele pode sentar, engatinhar e conversar com as crianças, cantar, contar histórias e participar de jogos interativos. Há ainda a libélula da Wowwee, que é controlada por rádio e pode realmente voar. E o popular Pleo, robô-dinossauro que traz algumas tendências em sua programação, mas aprende com quem convive e cria uma personalidade única. E mais - o Pleo consegue reconhecer outro Pleo e se comunicar com ele.