Quando o corre-corre pelo WiMAX começou, as empresas dividiram a implementação em três etapas. A primeira é o acesso a partir de pontos fixos (as antenas de recepção no alto de uma estrutura física), permitindo acesso irrestrito em sítios, fazendas? enfim, em qualquer lugar.
Eis o principal trunfo da indústria para o WiMAX: levar Internet rápida a lugares remotos, sem infra-estrutura de cabos ou de telefonia. Com o acesso à rede em alta velocidade e sem fio, você poderia usar VoIP para substituir o telefone quase por completo.
A fase 1 foi muito bem divulgada e testada no Brasil, com projetos bem interessantes - sobretudo em Minas Gerais - na área de educação. A Fase 2 é a que mais interessa aos usuários e, evidentemente, a que nunca chegou a se concretizar de fato: quando a antena de recepção pode ficar dentro de casa e você ter uma conexão rápida e limpa.
A Fase 3 é a mais lucrativa e aguardada pelas operadoras, é o WiMAX móvel. É o acesso à Internet em movimento, sem instabilidade. Igual ao acesso de hoje no celular nas redes 3G, mas com a diferença que não haveria, teoricamente, a preocupação de ter ou não ter sinal. O padrão para WiMAX móvel já foi, inclusive, homologado pela IEEE para ser adotado em grandes áreas urbanas.
EquipamentosOs chips WiMAX são outros diferenciais. A previsão atual da indústria é, para o final do ano, computadores saiam das lojas com chips embutidos para receber o sinal direto. A Intel é uma das principais fabricantes de chipsets WiMAX e, não à toa, a principal porta-voz da tecnologia.
Em entrevista à Reuters, o chefe de projetos centrais da Intel em Israel, Dan Eldar, sugeriu que até os próximos cinco anos o número de assinantes WiMAX chegue a 100 milhões. Previsões assim, contudo, foram ditas por gurus da tecnologia nos últimos cinco anos.