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06/05/2008 - 09h30

MyNetIs era boa idéia que não teve força

SÉRGIO VINÍCIUS | Para o UOL Tecnologia
Antivírus sempre foram pesados e chatos. Até hoje, não há notícia de um programa que rode na máquina sem afetar seu desempenho. No final dos anos 90, a impressão que se tinha é que a diferença entre peso dos antivírus e poder de processamento de uma máquina média nunca esteve maior.

Para usuários que não queriam comprometer o já fraco sistema do micro, uma opção que chegou ao mercado foi o site MyNetIs. Para usá-lo, nada mais simples: bastava acessar a página, dar um ou dois comandos, então, o sistema online escaneava todo o computador do usuário.

Atualmente, é comum ver centenas de aplicações que historicamente residem em desktops migrar para a Web— processadores de texto, planilhas, editores de imagem.

Mas, na época, ele foi um pioneiro mesmo ser ter uma renomada empresa de softwares de proteção por trás, como Panda, Symantec ou McAffe. Aos poucos, essas empresas também passaram a oferecer, em maior ou menor grau, sistemas online de proteção.

O fato de grandes players investirem na jogada foi um dos motivos que levou o MyNetIs a perder força. O surgimento de outros antivírus grátis, mas que poderiam ser instalados no PC também seduziram os usuários— já que esses softwares possuem proteção residente, coisa que o MyNetIs, pelas suas características, não tinha como proporcionar.

Mas o serviço nem chegou a agonizar. De um dia para o outro, no início dos anos 2000, sem mais nem menos, a página saiu do ar.

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