O internauta que testemunhar crimes como pornografia infantil e exploração sexual de menores na Web tem à sua disposição diversas formas para fazer uma denúncia.
O site
Denunciar.org.br, da ONG de preservação dos direitos humanos na rede SaferNet, recebe relatos que são encaminhados diretamente ao Ministério Público. Fatos relacionados a sites internacionais são repassados para hotlines e listas estrangeiras de combate à pedofilia na Internet. Todas as denúncias são anônimas.
Se preferir, o internauta pode encaminhar denúncias também à
Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, a
Procuradorias Regionais da República, a
Procuradorias da República ou a
Procuradorias da República nos Municípios.
As denúncias também podem ser feitas em delegacias ou pelo Disque Denúncia Nacional, discando 100 de qualquer telefone do país. O serviço funciona das 8:00 às 22:00h, inclusive finais de semana e feriados. A ligação, gratuita e anônima, é destinada a denúncias de crimes contra os direitos humanos como pornografia infantil e crimes de ódio e discriminação. É coordenado e executado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos - SEDH.
Outra possibilidade é enviar carta à Procuradoria Geral da República para o endereço SAF Sul, Quadra 4, Conjunto C - CEP: 70050-900 - Brasília, Distrito Federal.
Dicas de segurança Veja, a seguir, algumas dicas práticas para estimular a navegação segura de crianças na Internet:
Procure manter o computador em uma área comum da residência e tente observar, esporadicamente, quais são os sites que a criança está visitando e com quem ela está conversando em salas de bate-papo e mensageiros eletrônicos.
Conheça melhor quais são as ferramentas que seu filho utiliza na rede. Saiba como adicionar ou remover contatos do MSN, analisar histórico de navegação e identificar se a sala de bate papo que ele freqüenta é própria para a idade dele.
Fique atento para que seu filho não marque encontros com pessoas conhecidas na Internet sem que você o autorize. Se a permissão for dada, agende o encontro em local público e acompanhe-a.
Preste atenção ao criar senhas para comunicadores instantâneos e preencher cadastros em sites e serviços. Instrua seus filhos para que eles informem o menor número possível de dados pessoais, como endereço residencial e telefones.
Questione as crianças a respeito das páginas que estão visitando. Saiba como chegaram até os endereços eletrônicos e o que estão procurando. Se detectar páginas suspeitas, explique aos seus filhos os motivos pelos quais eles devem evitar tais conteúdos.
Evite colocar fotos da criança com biquínis ou fantasias que deixam o corpo muito à mostra em sites para que ela não seja veiculada entre criminosos ou despertem o interesse deles.
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segurança das crianças na Web no especial do
UOL Tecnologia.
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