A vida controlada pela ponta dos dedos e um corpo preguiçoso, que não precisará se mover nem para abrir uma janela: será que o conforto oferecido pela automatização não prejudicará a saúde das pessoas?
Diante da questão, a Philips responde que o indivíduo não vai parar de se exercitar, mas poderá fazer isso em sua própria casa, com o auxilio de aparelhos que o ajudem a identificar suas necessidades e o tipo adequado de exercício para que ele alcance seus objetivos e melhore a saúde.
As máquinas também deverão, em tese, colaborar para a preservação do meio ambiente. Entre os protótipos ecologicamente úteis estão o "intelligent garbage can" (em português, cesta de lixo inteligente), que faz a coleta seletiva automaticamente, separando os produtos que devem ou não ser reciclados.
Há também os "multimedia rentables" (em português, empréstimo de aparelhos multimídia), produtos de grande durabilidade e resistência fabricados especialmente para serem alugados.
Relações humanasOs sensores da casa do futuro serão usados também para estreitar as relações humanas entre os membros da casa e os visitantes.
Segundo a Philips, no futuro existirão produtos como os "hot badges", aparelhos que armazenarão os interesses individuais e que emitirão alertas quando pessoas com interesses similares se encontrarem, possibilitando um contato real.
Outro exemplo é o "emotion communicators" (em português, comunicadores emocionais), que permitirão que pessoas que estejam distantes expressem amor e carinho entre elas por meio de sons, sinais, cheiros e cores.
Isso poderá ocorrer entre pais e filhos, por exemplo: crianças poderão sentir o carinho de seus pais por meio de colares quando eles estiverem separados.
Outra possibilidade, usando a Internet e os diversos tipos de redes sem fio, será gravar sua mensagem e enviá-la na mesma hora para sua mãe ou seu namorado, que receberá no celular ou até mesmo pelo porta-retratos que está na cabeceira da cama.