Novato, leve e minimalista, o Chrome tem poucos meses de vida. Mas a sua adoção nos primeiros dias foi tamanha que se encostou a veteranos da Web, como Opera e Safari para Windows.
A resposta para isso, além da simplicidade e facilidade de uso, é a marca Google por trás do navegador. É nisso que acredita o diretor de comunicação da empresa no Brasil, Feliz Ximenes, que falou com o
UOL Tecnologia sobre o novo navegador.
UOL Tecnologia: O Chrome chegou ao mercado apostando que menos é mais?Félix Ximenes: A idéia era criar um browser que oferecesse o máximo de facilidade ao usuário e que o integrasse aos serviços online. Se nesse intuito fosse necessário esvaziar o navegador de estripulias, seria feito. Foi o que aconteceu.
UOL Tecnologia: Já há algum retorno dos usuários, para saber o que eles mais gostaram e menos gostaram no navegador?Félix Ximenes: Ainda é cedo para saber oficialmente, mas tenho sentido que a velocidade do browser é algo que tem agradado aos usuários. O fato de ser leve e fácil de usar também.
UOL Tecnologia: Há um número de downloads no Brasil, na América Latina ou no mundo?Félix Ximenes: Ainda é cedo para termos dados precisos, mas, mesmo se tivéssemos, é o tipo de informação que não divulgamos.
UOL Tecnologia: Transformar o navegador em uma mera ferramenta para navegar na Web, colocando o usuário a um passo de acessar as aplicações online, é uma tendência?Félix Ximenes: Nós, do Google, trabalhamos com a idéia de facilitar a vida do usuário ao máximo. E que a experiência na Web deve ser "a experiência na Web" e não algo além disso. O browser é só a janela, não uma ferramenta completa. Nesse caso, o Chrome representa exatamente o que pensamos
UOL Tecnologia: Já há idéias de implementações para futuras versões do Chrome?Félix Ximenes: A idéia é sempre tornar mais fácil o dia-a-dia do usuário. Mas o Chrome é uma plataforma para rodar aplicativos Web, de forma a intermediar o lado Web e o lado usuário.
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