Nada de programar o tempo de disparo da câmera e sair correndo para se juntar à turma na fotografia. Agora, é só ativar o recurso que apenas faz o disparo quando um número pré-determinado de rostos é detectado na imagem e... pronto! Tudo feito, sem temporizador e sem correria.
Alguém está piscando na hora do clique? Os olhos fechados (sem querer) são identificados automaticamente e a tempo do fotografo avisar para que todo mundo saia bem na foto. E, falando em sair bem, o que acha de remover imperfeições da pele usando uma espécie de Photoshop instalado na própria câmera?
Os recursos citados acima são apenas alguns das dezenas dos apresentados pelas novas câmeras digitais —principalmente as compactas, voltadas para o consumidor final. A onda agora é deixar a guerra de megapixels de lado (afinal, quem precisa de tantos deles?) e apostar em funções extras, que prometem fazer com que qualquer pessoa que não tenha a menor noção de fotografia registre boas imagens —com direito a sorrisos, sem olhos vermelhos, tremidos e, de quebra, com a possibilidade de consertar na própria câmera possíveis "probleminhas".
Na 17ª edição da PhotoImage Brazil, feira de imagem que acontece de 11 a 13 de agosto no Centro de Exposição Imigrantes, em São Paulo, os principais fabricantes trouxeram modelos, já à venda no Brasil, que mostram tais funções.
A Coolpix S230, da Nikon, por exemplo, além de ter tela touchscreen, permite "escrever" na imagem, acrescentar desenhos e molduras. Traz ainda a opção de escolher o foco apenas tocando no objeto principal na tela da câmera.
Já a Panasonic Lumix TS1, além de ser a prova d'água e resistente a quedas, traz um recurso interessante que permite cadastrar um rosto para que ele seja priorizado nas fotografias.
A linha Power Shot da Canon, além de fazer vídeos em alta definição, detecta pessoas com olhos fechados na imagem e traz um recurso que permite visualizar as imagens apenas balançando a câmera —o que ajuda bastante por não precisar passar uma imagem de cada vez. Um dos modelos, o PowerShot A480 permite focar até 35 rostos ao mesmo tempo na hora de enquadrar a fotografia.
O ponto positivo de todos esses modelos é que, além dos recursos extras, eles também capricham no básico trazendo resolução com até 12 megapixels, gravação de vídeos e estabilizador de imagem. O preço chega a R$ 2 mil.
Modelo 3D Um dos destaques da feira foi a apresentação da FinePix Real 3D W1, da Fujifilm, que tira fotos em 3D. O segredo está nas duas lentes da câmera que captam a mesma imagem de maneira diferente e as juntam para formar a fotografia.
O problema está na hora de visualizar a imagem. Para exibi-las em 3D é preciso de um porta-retrato digital específico ou imprimi-las de uma maneira diferente, com uma lâmina especial que ainda não está disponível no Brasil. O preço para ter uma imagem em 3D será salgado: lá fora, uma impressão 10x15 cm sai por 5 dólares.
Segundo o fabricante, a câmera será vendida no Brasil até o final do ano (sem previsão de preço) e as lojas estarão equipadas para a impressão. Além de fotos, o equipamento faz vídeos em 3D, tem resolução de 800x600 pixels e tela de 8 polegadas.
IMPRIMIR
ENVIAR POR EMAIL
COMUNICAR ERRO
