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18/12/2006 - 10h45
Videogames aliviam sofrimento de crianças doentes

Por Lisa Baertlein

LOS ANGELES (Reuters) - Quando Gus Luna, 11, conseguiu recomeçar a jogar um de seus videogames favoritos, enquanto se recuperava de uma cirurgia exploratória para combater um possível câncer cerebral, sua mãe se sentiu muito aliviada.

"Era cirurgia cerebral... algo muito assustador. Quando ele voltou a jogar, as coisas pareciam normais", disse Marcela Luna, cujo filho vem passando por quimioterapia desde o ano passado, pois os cirurgiões não foram capazes de remover seu tumor.

Gus, astro de seu time de futebol e faixa verde no tae kwon do, era presidente de sua classe de quinta série, antes de adoecer. Agora ele estuda em casa e não consegue imaginar tratamento sem ajuda dos videogames. "Seria muito difícil sem isso... Você nunca sabe o que vai acontecer a seguir."

Os jogos permitem que ele se concentre em outra coisa que não a doença, já que visitas aos médicos e hospitais dominam sua vida no momento.

Gus está sendo tratado pelo Cedars-Sinai Medical Center, de Los Angeles, um dos mil hospitais em todo o mundo que dispõem de consoles de videogames e televisores instalados em carrinhos que podem ser levados às camas dos pacientes, como o equipamento hospitalar normal.

"Você volta a ser uma criança normal", disse Gus Luna. "Esquece as agulhas, esquece de tudo que o cerca."

Ao longo dos 10 últimos anos, pesquisadores de todo o mundo conduziram centenas de estudos sobre o valor dos videogames e de outras formas de realidade virtual para ajudar as crianças e seus pais a enfrentarem ansiedade e dor causadas por motivos médicos.

A Keck School of Medicine, da University of Southern California, no começo do ano publicou detalhes sobre um estudo com 20 crianças que tinham de usar sondas intravenosas.

Metade delas passaram pela inserção enquanto jogavam "Street Luge", um jogo de realidade virtual em que os usuários pilotam um skate morro abaixo. As crianças usavam capacetes equipados com fones de ouvido e óculos que transmitiam as imagens do jogo, controlado por um joystick.

As crianças que não jogaram "Street Luge" se queixara quatro vezes mais de dor com o procedimento, enquanto as que foram distraídas pelo game de realidade virtual não registraram alteração na intensidade da dor.

Enquanto isso, o Center of Allied Health Evidence da University of South Australia fez um estudo com crianças com queimaduras graves e descobriu "forte evidência" que apóia o uso de jogos de realidade virtual na administração de dor.

De maneira semelhante, médicos do Chaim Sheba Medical Center, em Israel, usaram a câmera EyeToy, do PlayStation 2, como ferramenta de reabilitação de pacientes com queimaduras graves. Em artigo publicado, os pesquisadores dissera que o método provou-se eficiente e acessível.

A Nintendo patrocina um projeto chamado Fun Center que provê a instalação de consoles de videogame da fabricante junto com TVs tela plana a crianças em hospitais.

A empresa patrocina mais de 3.500 dos 5 mil Fun Centers em hospitais por meio de um programa criado e adminstrado pela Starlight Starbright Children's Foundation, que tem por objetivo combater a sensação de isolamento e medo de crianças hospitalizadas.


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