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25/09/2008 - 18h36

iPhone: Vivo chega com preço menor e lote maior que a Claro

Por Taís Fuoco

SÃO PAULO (Reuters) - A acirrada disputa entre as duas primeiras colocadas no mercado brasileiro de celulares pôde ser percebida nas estratégias de lançamento do iPhone, que começa a ser vendido no país na sexta-feira.

Depois de a Claro anunciar que teve acesso a um lote inicial de 30 mil aparelhos e prever, inclusive, a escassez do modelo diante da forte demanda, a Vivo anunciou nesta quinta-feira preços menores que a concorrente e um lote mais de seis vezes maior.

A Vivo é a maior operadora do Brasil em número de clientes, enquanto a Claro assumiu a segunda posição no mês de agosto, posto que havia perdido para a TIM há quatro anos.

Vivo e Claro são as únicas cujas controladoras possuem acordo com a Apple para a venda do celular iPhone no Brasil.

No caso da Claro, os preços variam entre 1 mil e 2,6 mil reais, masa o preço mais baixo é obtido graças a descontos mensais na franquia.

A Vivo, por sua vez, anunciou preço básico de 899 reais para o modelo de 8 GB e de 2.199 reais para a versão de 16 GB.

O presidente da Vivo, Roberto Lima, explicou, entretanto, que, a partir desse preço básico, a companhia fornece descontos de acordo com o perfil do cliente, o tempo em que ele está na base da operadora e o plano de minutos que ele tem.

Ele ressaltou, em entrevista à Reuters, que "o foco é nos clientes da base" neste primeiro momento.

Dos 42 milhões de assinantes, a Vivo acredita que algo como 1 milhão possam ter interesse no iPhone.

A Vivo encaminhou uma mala direta em agosto para os clientes em que percebia potencial interesse pelo aparelho. Para aqueles que se interessaram ao saber das condições, a companhia agendou a entrega no local e data estipulados pelo assinante.

De acordo com Lima, a partir de outubro o iPhone chega também às revendas especializadas. A prioridade continuará a ser o atual assinante Vivo, mas outros clientes poderão ser atendidos, conforme a disponibilidade.

LOTE MAIOR

A Vivo informou já ter 200 mil iPhones comprados, segundo Lima, enquanto a Claro disse ter recebido 30 mil modelos em um primeiro lote.

"Acredito que vamos conseguir atender a demanda", afirmou Roberto Lima. A rival, no entanto, previu que faltará produto aos interessados, já que a Claro adotou a estratégia de vender tanto para clientes como para os demais interessados.

(Edição de Fabio Murakawa)

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