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Futuro #fail: 10 produtos que foram mostrados na CES e nunca foram lançados

Do UOL, em São Paulo

09/01/2018 12h00Atualizada em 10/01/2018 08h33

A CES é a maior feira de produtos eletrônicos do mundo, cheia de novidades que vão de celulares, TVs gigantes e assistentes pessoais até drones e carros que andam sozinhos. Mas, entre tantos inventos bacanas e tendências para o futuro, muita coisa mostrada no evento nunca chega aos consumidores.

Muitos produtos mostrados na CES são protótipos e apontam tendências da tecnologia, mas enquanto alguns se tornam onipresentes como a Alexa, outros param por aí, seja por ideias muito a frente do tempo ou porque simplesmente não atraíram a atenção do público - e de potenciais investidores.

Esses são os chamados "vaporware", produtos que "viraram fumaça" depois de anunciados.

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Confira 10 produtos que foram mostrados na CES e nunca foram lançados:

  • Divulgação

    Assistente da Mattel

    No embalo do Amazon Echo e do Google Home, a fabricante de brinquedos Mattel tentou emplacar seu próprio assistente doméstica na CES 2017: o Aristotle era um assistente que cresceria junto com as crianças e que, ao mesmo tempo em que monitora seus filhos, faria o papel de babá eletrônica, contando histórias e brincando com eles.

    Falhas de segurança e privacidade no modelo apresentado na CES fizeram com que a Mattel arquivasse o projeto. Um produto similar, a Barbie Hello Hologram, foi apresentado na Toy Fair do ano passado e será lançado nos EUA este ano.

  • Divulgação

    Cinto inteligente

    O cinto inteligente Belty Adapt, mostrado na CES 2015, parecia vindo direto de "De Volta para O Futuro 2": um cinto que se ajustava ao corpo conforme você se levantava, sentava, fazia exercícios físicos ou um lanchinho. Apesar de esquisito, o cinto fez sucesso na feira e depois sumiu do mapa.

    Após a CES, a Belty passou a divulgar o cinto como um acessório inteligente para ginástica que funciona como um treinador virtual dando dicas de exercícios respiratórios --e nunca mais mencionou os mecanismos de ajuste automático-- segundo a Belty, são dois produtos distintos e o Adapt foi realmente guardado no armário.

  • Divulgação

    Capinha de celular tecnológica

    A ideia da capinha para celular Canopy Sensus era bacana: permitir que você tocasse não só a tela do smartphone, mas também a parte de trás do aparelho. O Sensus apareceu na CES em 2013 e em 2014. A versão final detectava níveis diferentes de pressão e era compatível com os modelos de iPhone da época, mas alguns meses depois, teve o desenvolvimento interrompido.

  • Divulgação

    Câmera imersiva

    A câmera Lifelogger era muito "Black Mirror" para a CES em 2014: com uma câmera ao estilo do Google Glass, o acessório era capaz não só de armazenar momentos gravados pelos usuários mas de torná-los facilmente acessíveis para recordar e mostrar aos amigos e familiares. Pena que a fabricante nunca conseguiu ir além do protótipo, alegando dificuldades em produzir o aparelho, que além de tudo, era bem pequeno.

  • Divulgação

    Alto-falante sem fio

    A Samsung sempre caprichou nos alto-falantes sem fio, tanto no design quanto na qualidade sonora. Mas poucos modelos eram tão bonitos quanto o H7, mostrado pela empresa na CES em 2017 e que impressionou tanto pelo case prateado e visual arrojado quanto pela tecnologia Ultra Quality, que aprimora o áudio 8-bit e 16-bit para 32-bit, mais limpo e com maior fidelidade.

    Segundo a Samsung, a tecnologia por dentro do H7 foi utilizada na soundbar MS750, que custa cerca de US$ 550 nos EUA.

  • Divulgação

    Celular da Saygus

    O smartphone Saygus V2 foi super elogiado na CES em 2015: ultrafino, o celular era a prova d'água, tinha entrada para dois cartões SD, carregamento sem fio, um processador rápido e uma bateria potente, reconhecimento de digitais e muito mais. Pena que a fabricante nunca conseguiu colocar o aparelho em produção.

    O Saygus V2 teve o lançamento adiado três vezes e, segundo Chad Sayers, fundador da empresa, "desafios imprevistos na busca por componentes de alta tecnologia e alta qualidade" foram os motivos para o celular ter virado vapor.

  • Divulgação

    Relógio com tinta digital

    O relógio de parede da Twelve24 mostrado na CES em 2014 era tão esquisito que era bacana: o enorme relógio usava E-Ink, a "tinta digital" --usada por celulares, relógios digitais e e-readers-- funcionava por um ano com uma única bateria de relógio e seria lançado em meados daquele ano. A página de pré-venda ainda funciona mas não há atualizações desde novembro de 2014.

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    Celular-videogame

    Apresentado pela chinesa Snail Games na CES de 2015, o W3D era ao mesmo tempo um celular Android e um videogame portátil. O aparelho, que prometia competir com os portáteis da Sony e da Nintendo, chegou a entrar em pré-venda na Amazon, mas acabou tendo o lançamento adiado indefinidamente.

  • Divulgação

    Impressora 3D

    Impressoras 3D já foram a grande mania da CES e ficaram menores e mais baratas com o passar dos anos. Um dos modelos mais bacanas que nunca chegou a ser lançado é a XYZprinting da Vinci Nano, que passou pela feira em 2017. Parecida com um forno de brinquedo, a impressora era amigável para usuários iniciantes, com várias funções automáticas e custaria cerca de US$ 230.

    A daVinci Nano mudou bastante desde então e, até agora, não chegou ao mercado, mas a XYZprinting vai levar a impressora para a CES novamente em 2018, com um novo visual e, quem sabe, uma previsão de lançamento.

  • Divulgação

    Drone para fotos

    O drone Zano foi um sucesso no Kickstarter, arrecadando US$ 3,4 milhões no site de financiamento coletivo. O pequeno robô voador seria inteligente e capaz de seguir o usuário e tirar fotos por conta própria. Legal, né? Mas, após chamar bastante atenção na CES em 2015, o Zano se provou um fracasso! Apenas 600 dos 15 mil drones vendidos foram entregues e não contavam com as características inovadoras que foram divulgadas. A companhia britânica que fabricava o Zano entrou em colapso e deixou os clientes de mãos abanando.