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9 tecnologias dos anos 1990 que são desconhecidas por crianças de hoje

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Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

08/08/2017 04h00

Poucas coisas são tão eficientes quanto a tecnologia para nos dar mostras da passagem do tempo. Pessoas nascidas em um intervalo de uma década de diferença provavelmente experimentarão um mundo completamente diferente e, muitas vezes, não reconhecerão itens tecnológicos que eram comuns há uma ou duas décadas.

Abaixo listamos nove exemplos de aparelhos e produtos relacionados a tecnologia que eram comum nos anos 1990, mas são irreconhecíveis pelas crianças de hoje em dia. Confira!

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    CDs

    Está bem, é verdade que hoje em dia ainda usamos discos ópticos no videogame ou, ainda, em aparelhos de Blu-Ray. Nos anos 1990, porém, os CDs eram sinônimo de música de qualidade - ainda que isso viesse com um custo adicional. Era bastante comum que adolescentes mais abastados ostentassem pilhas e pilhas de caixinhas com os álbuns dos seus artistas favoritos. Com o surgimento do MP3 e, posteriormente, dos serviços de streaming, usar um disco para ouvir músicas se tornou algo que ficou no passado.

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    Fitas K7

    Se os CDs, mais modernos, já são um tanto irreconhecíveis pelas crianças de hoje, as fitas K7 são praticamente indecifráveis para eles. Criadas muito antes dos CDs, elas acabavam sendo uma alternativa de menor preço e qualidade para quem desejava reproduzir ou gravar músicas - sim, isso era feito ao se gravar transmissões de rádio. Ao longo dos próprios anos 1990, elas caíram em desuso e, hoje, são peça de museu.

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    Telefone com fio e disco

    Quem conseguisse ter uma linha telefônica fixa no Brasil no início dos anos 1990 invariavelmente acabaria convivendo com esse aparelho. Sim: se você quisesse falar ao telefone, não poderia fazer isso enquanto caminha pela casa, e para "discar" um número, era preciso girar um disco. Com o barateamento das linhas no país e também dos aparelhos sem fio (nos primeiros, era comum ouvirmos mais interferências do que a voz do interlocutor), o aparelho praticamente sumiu. Vai dizer que você nunca se perguntou por que aquela foto clássica de crianças "falando" ao telefone não é reproduzida no Facebook ou no Instagram? Hoje, os aparelhos com fio costumam ser usados na maior parte do tempo em escritórios.

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    Celulares flip

    Da metade dos anos 1990 em diante, os celulares começaram a se popularizar no Brasil e no mundo. E os aparelhos mais "chiques" costumavam ter uma característica comum: a abertura em "flip", desdobrando as duas metades do gadget. Com o surgimento dos smartphones, esse formato caiu em desuso em prol de telas sensíveis ao toque e um formato padrão envolvendo uma grande tela.

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    Pagers

    Companheiros inseparáveis dos médicos, esses pequenos dispositivos eram uma espécie de "aparelho de SMS". Por meio deles, era possível mandar mensagens de texto, uma tecnologia simples, mais confiável do que as incipientes redes de celular.

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    Videocassetes e suas fitas

    Se hoje já é mais comum usarmos serviços de streaming para assistirmos filmes - o que colocou Blu-Rays em segundo plano e praticamente aposentou os aparelhos de DVD -, imagina o nível de ostracismo alcançado pelos videocassetes e suas fitas VHS. Eles existiram em seu auge durante os anos 1990 e motivaram a criação de inúmeras videolocadoras pelo país. Grandes e pouco práticos - muitas vezes era preciso rebobinar as fitas para começar a ver um filme, o que costumava demorar alguns minutos -, eles caminharam a passo largo rumo à extinção nos últimos anos da década.

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    Aparelho de som portátil

    Se hoje temos caixinhas de som Bluetooth e uma biblioteca quase infinita de músicas em serviços como o Deezer e o Spotify, ter um um aparelho de som portátil era sonho de consumo de muitos adolescentes há duas décadas. Se fosse um capaz de tocar fitas K-7 e CDs, então, era ostentação pura. Hoje, é algo que definitivamente passe longe da maioria das salas e dos quartos das pessoas, ainda que seja fácil encontrar modelos modernizados sendo vendidos por aí.

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    Cartucho de videogame

    Hoje vemos o avanço da distribuição digital de games e algumas plataformas, como o PC, praticamente aboliram as mídias físicas para jogos. Há pouco mais de duas décadas, porém, a situação era muito diferente: enquanto os discos (na forma do CD) engatinhavam para se tornarem mídia padrão para games, os cartuchos dominavam a época. Videogames icônicos, como o Atari, o Nintendinho e a dupla Super Nintendo e Mega Drive usavam esse formato e, muitas vezes, fazer uma "fita" funcionar era uma aventura tão grande quanto jogar o game em si.

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    Disquete

    Aos poucos os computadores e notebooks abandonam drives leitores de discos em prol de itens como pendrives e cartões de memória. Nos anos 1990, porém, a mídia de armazenamento mais comum eram os disquetes, com "incríveis" 1,73 MB de armazenamento nas versões de 5"1/4 mais avançadas e 5,62 MB nos modelos de 3"1/2 mais "modernos". A capacidade em mídias convencionais desses tamanhos era 720 KB e 1,44 MB, respectivamente. Dar um desses na mão de uma criança e esperar que ela identifique do que se trata é garantia de risadas.