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Os 10 piores smartphones de todos os tempos

Nem todo smartphone ruim precisa explodir, como o Samsung Galaxy Note 7: ao longo da história, diversos aparelhos frustraram seus donos pelos mais variados (e irritantes) motivos  - Brian Green
Nem todo smartphone ruim precisa explodir, como o Samsung Galaxy Note 7: ao longo da história, diversos aparelhos frustraram seus donos pelos mais variados (e irritantes) motivos Imagem: Brian Green

Do UOL, em São Paulo

22/07/2017 04h00

A situação é corriqueira: você se empolga na hora de comprar um novo smartphone, mas passado algum tempo de uso, nota que está com um "pepino" nas mãos. Ainda que a indústria de celulares esteja, hoje, em um nível mais homogêneo, ela já protagonizou alguns tropeços memoráveis.

Abaixo listamos dez aparelhos que, em maior ou menor proporção, causaram dores de cabeça aos seus donos. Vale lembrar que nem todos eles - ainda bem! - foram vendidos no Brasil.

  • Montagem/Reprodução/TheVerge

    iPhone 4 e 4S

    Não que essa geração de iPhone tenha sido um modelo mal avaliado em seu lançamento. Ele trazia melhorias em termos de poder de processamento e resolução da câmera em relação ao seu antecessor e mantinha a conhecida robustez de software vista nos aparelhos da Apple. O problema, porém, surgia conforme ele era usado: o botão Home insistia em emperrar, o que fez com que um aplicativo de acessibilidade nativo do aparelho, que permitia que ele fosse travado por meio de sua tela, se popularizasse como uma solução para quem não queria "gastar" o botão. Foi algo vergonhoso em um aparelho top de linha.

  • Divulgação

    Motorola FlipOut

    Esse celular, lançado em 2010, deveria ter um aviso muito claro: "recomendado para quem tem mãos pequenas". A ideia de incluir um teclado físico pode ser boa dependendo do uso. O formato quadrado e pequeno do aparelho, porém, fazia com que o teclado escamoteável tivesse teclas muito pequenas, praticamente impossíveis de serem apertadas uma por vez. Fosse um pouco maior, o FlipOut poderia não estar nessa lista.

  • Divulgação

    Nokia N-Gage

    A Nokia foi visionária com o N-Gage em 2003, ainda mais se considerarmos o quanto as pessoas utilizam o celular para jogos hoje em dia. Se a ideia parecia uma boa, o problema foi a execução: além de problemas de ergonomia, o celular exigia que fosse desligado e tivesse sua bateria removida para trocar os games. Prático, só que não.

  • Reprodução

    Nokia 7600

    Famosa pelos aparelhos com visual sem graça, porém robustos e com especificações avançadas diante dos concorrentes, a Nokia deu um belo tropeço com o 7600. Lançado em 2003, ele tinha na aparência o principal problema. Mais do que ser feio, o formato também o tornava nada prático.

  • Reprodução

    Siemens Xelibri 6

    Celulares no formato flip caíram em desuso com a popularização das telas sensíveis ao toque. Esse formato, porém, alimentava a imaginação das fabricantes a ponto da Siemens lançar o Xelibri 6 em 2003. Tudo começou com a ideia de se fazer um telefone para mulheres da forma mais preconceituosa possível:em formato de estojo de maquiagem. As teclas foram posicionadas de maneira estranha, o que dificultava seu uso. Para piorar, as especificações técnicas não estavam em conformidade com o preço cobrado pelos aparelhos.

  • Reprodução/Gizmodo

    HTC First

    O "celular do Facebook": havia uma boa expectativa sobre o HTC First, em 2013. Ela, porém, foi por água abaixo quando o aparelho foi lançado. A começar pelas especificações - como uma câmera traseira de parcos 5 MP e um poder de processamento aquém do que o sistema operacional exigia - e pela presença excessiva de notificações da rede social. Foi um tremendo fracasso, que ficou ainda mais vergonhoso quando o suporte à interface Facebook Home foi descontinuado pelo próprio Facebook pouco tempo depois do aparelho ser lançado.

  • Reprodução

    Asus Garminfone

    Uma tentativa da Garmin, fabricante de navegadores GPS, em concorrer com o Google quando o assunto é navegação resultou no Asus Garminfone, em 2010. O problema foi encontrar uma concorrência já estabelecida e um aparelho extremamente limitado e pouco prático. Mesmo com seu sistema operacional Android atualizado algum tempo após ser lançado e com cortes de preço, acabou sendo um retumbante fracasso de vendas.

  • Reprodução

    HTC Thunderbolt

    Pioneiro do 4G LTE, o HTC Thunderbolt prometia uma velocidade de acesso à Internet sem precedentes em 2011. O problema é que o aparelho estava muito à frente do seu tempo - e de uma maneira ruim. A pouca cobertura para esse tipo de conexão e a impossibilidade de desativar o padrão LTE faziam com que o Thunderbolt devorasse sem pudor a carga de sua pequena bateria. Além disso, ele tinha um hardware pouco potente, o que fazia com que ele acabasse sendo mais lento do que modelos que o precederam.

  • Reprodução

    BlackBerry Storm

    Os celulares BlackBerry eram os queridinhos dos executivos, mas acabou perdendo boa parte desse público cativo para o iPhone. Diante do passo da Apple, a RIM (nome antigo da BlackBerry) resolveu, em 2008, lançar o Storm, uma opção de aparelho mais moderna, com tela touch e outras bossas. Deu (muito) errado: pouco confiável, o aparelho deu um prejuízo de cerca de US$ 500 milhões à empresa devido a defeitos do aparelho, como a incapacidade de acessar redes 3G e o navegador de Internet que não carregava páginas mais complexas. Praticamente todo Storm vendido acabou retornando com esses problemas, o que ajudou o nome BlackBerry a ser esquecido no mercado de celulares.

  • Larissa Leiros Baroni/UOL

    Samsung Galaxy Note 7

    Esse dispensa apresentações. Lançado na metade de 2016, ele não se tornou famoso pelas especificações - que o colocavam na briga entre os celulares mais avançados da época -, mas por causa de um defeito em sua bateria que poderia causar "somente" a explosão do aparelho. A Samsung recolheu os Galaxy Note 7 do mercado, mas por um bom tempo era feito um anúncio em aviões sobre a periculosidade do equipamento.