Topo

Google ignora exigências na Europa, e órgãos de proteção de dados prometem ação contra empresa

02/04/2013 12h43

Organizações europeias de proteção de dados moverão ações contra o Google por não ter respondido à exigência de modificar as regras de confidencialidade, informou a CNIL (Comissão Nacional de Informática e Liberdades), da França.

Representantes de seis países nessa área deram ao Google no final de outubro um prazo de quatro meses – vencido no final de fevereiro -- para que atuasse de acordo com a legislação europeia. As exigências, no entanto, não teriam sido cumpridas.

Os países europeus tinham pedido à gigante da tecnologia que fornecesse informação clara e completa sobre os dados requisitados, que definisse a duração máxima de conservação e sua finalidade. Também exigiram, ao receber representantes do Google em 19 de março, que a companhia mostrasse seu compromisso em respeitar as exigências da direção europeia de proteção de dados.

"Concluída essa reunião, não se iniciou nenhuma mudança", destacou a CNIL. Os organismos em questão, segundo o comunicado, são os correspondentes à Alemanha, Espanha, França, Itália, Holanda e o Reino Unido. O grupo detalha que, embora a chamada "ação repressiva" tenha sido organizada conjuntamente, cada autoridade decidiu aplicar as medidas que considera apropriadas, entre as quais estão novas investigações e controles.
Para simplificar sua política de confidencialidade, o Google fundiu recentemente as regras de uso de seus diferentes serviços, reunindo informação procedente de serviços como o Gmail e a rede social Google+, que antes eram separados.