Pesquisa mostra que dispositivos móveis tornam pedestres mais lentos
Pessoas que atravessam a rua enquanto usam dispositivos móveis estão perigosamente distraídas da tarefa a cumprir: atravessar rapidamente e com segurança.
No último verão do Hemisfério Norte, pesquisadores em Seattle assistiram a mais de 1.100 pessoas atravessando cruzamentos movimentados. O estudo, publicado online na semana passada no periódico Injury Prevention, relata que cerca de um terço estava ouvindo música, mandando mensagens de texto ou falando em um telefone celular.
Comparado com os pedestres sem distrações, as pessoas que estavam ouvindo música atravessaram em média meio segundo mais rápido. Mas aqueles que falavam no celular enquanto atravessavam passavam três quartos de um segundo a mais na rua, e pessoas com dispositivos nas mãos eram ainda mais lentas: um segundo e um terço mais lentas do que aquelas que estavam sem distrações.
Os piores foram os que redigiam textos. Eles levaram quase dois segundos a mais para atravessar e apresentaram cerca de quatro vezes mais probabilidade de se envolver em pelo menos um comportamento inseguro do que os pedestres sem distrações – desobedecer os semáforos, atravessar somente metade da rua ou deixar de olhar para os dois lados.
"Há uma série de analogias com a embriaguez no volante", disse a autora sênior, Dra. Beth E. Ebel, professora associada de pediatria na Universidade de Washington. "Telefones celulares são bons, mas quando eles se intrometem em tarefas que requerem nossa concentração total, isso coloca todos nós em risco."
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