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Ultrabook Dell XPS agrada pelo design e alta velocidade; veja teste

Ultrabook Dell XPS é capaz de desenvolver grande velocidade - Divulgação
Ultrabook Dell XPS é capaz de desenvolver grande velocidade Imagem: Divulgação

Sérgio Vinícius

Do UOL, em São Paulo

20/09/2012 06h00

Quando se desembolsa quase R$ 6.000 por um computador compacto, o mínimo que se espera é algo próximo à perfeição. Na prática, não é bem isso que se vê no ultrabook Dell XPS, apesar de muitas qualidades. Seu design enche os olhos. Suas bordas arredondadas o tornam, além de atraente, muito fácil de carregar. A superfície em material escovado agrada ao tato.

O Dell XPS passa longe do perfeito por alguns motivos. Um deles é bastante característico em ultrabooks: não conta com drive de DVD. Isso ainda faz falta na instalação e reinstalação de programas. Sua tela é pequena e quase uns óculos espelhados, de tão reflexiva. Entretanto, o ponto baixo mesmo é a interface com o usuário. É exigida alta curva de aprendizado para se acostumar com a tela do XPS, com seu incerto teclado e, principalmente, com o insensível touchpad.

Direto ao ponto

Nome: Ultrabook Dell XPS
Tela: 13,3 polegadas
Sistema operacional: Windows 7 Home Premium
Processador: Intel i7 com 1,7 GHz
Memória RAM: 4 GB
Armazenamento: SSD de 256 GB
Webcam: 1,3 megapixel
Teclado: retroiluminado
Áudio: Alta definição com Waves MaxxAudio 4
Bateria: 6 células, com duração de até oito horas
Portas: USB 3.0, USB 2.0 com PowerShare, porta mini Display, conexão para fone de ouvido
Dimensões: 31,6 x 1,8 x 20,5 cm (em LxAxP)
Peso: 1,36 kg
Preço sugerido: R$ 5.998
Pontos positivos: Extremamente veloz, com hardware de ponta; ótimo desempenho
Pontos negativos: Touchpad resistente e nada sensível; tela que reflete iluminação

A partir do momento em que o usuário se entende com o touchpad (é necessário força para que responda aos comandos; os botões esquerdo e direito também apreciam uns safanões), o teclado surge como problema. As teclas até que estão espaçadas, mas por algum motivo errar o botão e digitar algo sem querer é quase que uma obrigação nas primeiras semanas de uso.

Ao passar por esses percalços, finalmente o usuário reconhece ter nas mãos uma máquina muito boa. Rápida, ela exibe conteúdo multimídia com qualidade. O áudio é bastante alto e claro. A tela representa bem o que se pede quando em ambientes escuros ou a meia luz. Tudo isso sem travar ou engasgar.

E assim, no mais, tudo vai bem. O equipamento é tão bonito que vale até repetir: suas laterais arredondadas agradam muito. A fonte das letras do teclado também é bacana, moderna e nada sisuda. Ele é revestido com um material resistente a riscos e se porta bem realizando tarefas pesadas e árduas - como editar um vídeo, enquanto se assiste a outro, ao mesmo tempo em que se descompacta mais de 50 MB de conteúdo em geral. O usuário pode até se atrapalhar com tudo isso. O XPS, não.

Outro ponto que chama a atenção positivamente é a alta duração da bateria. Nos testes empíricos do UOL Tecnologia, passou de seis horas em uso contínuo sem pedir recarga. Isso com acesso à internet ligado e após uma sessão de vídeos clássicos do cinema nacional alocados na máquina.

No final das contas, é mesmo um computador de ponta e se porta como tal. Tem bastante qualidade em áudio e vídeo. Muita força para realizar tarefas diárias, eventuais ou mesmo das mais robustas, como edição de conteúdo multimídia. Na interface com o usuário, deixa a desejar de início. Com algumas semanas de uso constante, acostuma-se com a máquina (e desacostuma-se com outros teclados de touchpads do mercado).

O XPS é muito bom. Só que está a vários quilômetros (e um drive de DVD) da perfeição.