Topo

''Gangnam Style'': após sucesso no YouTube, brasileira faz tatuagem do cantor Psy

A tatuagem à direita, do cantor Psy, foi tatuada na panturrilha de Lettícia Maggioni (foto) - Facebook e Arquivo Pessoal
A tatuagem à direita, do cantor Psy, foi tatuada na panturrilha de Lettícia Maggioni (foto) Imagem: Facebook e Arquivo Pessoal

Juliana Carpanez

Do UOL, em São Paulo

11/10/2012 17h48Atualizada em 28/12/2015 11h24

Fã de música eletrônica, Jefferson Bernardo Correa, 32, foi um dos milhões de internautas que clicaram no clipe de “Gangnam Style” -- a música do cantor sul-coreano Psy, que é sucesso no YouTube. Depois de semanas ouvindo o refrão “sexy lady”, Jefferson (ou Jeffinho Tattow) ofereceu em seu perfil no Facebook uma tatuagem gratuita com a imagem estilizada de Psy. Lettícia Maggioni, 22, viu o desenho e topou: com 10 cm de altura, o desenho ao lado foi tatuado em sua panturrilha direita no dia 28 de setembro.

Promotora de vendas de uma operadora de telefonia em Campo Mourão (PR), Lettícia conta que não conhecia Psy até topar fazer a tatuagem – ela já havia escutado a música, mas não sabia quem a cantava. “Nem imaginava que aquele bonequinho era o cantor. Quando o Jeffinho mandou o link do clipe, achei a tatuagem ainda mais legal”, afirmou ao UOL Tecnologia. Essa é a quinta tattoo da jovem, todas feitas por Jeffinho. “Ele queria ser o primeiro a tatuar essa imagem, eu fui a primeira louca a aceitar”, diverte-se.

Jeffinho, que tem um estúdio também em Campo Mourão, disse que teve a ideia do desenho quando buscava uma tatuagem diferente e exótica. “Queria desenhar algo que dificilmente alguém teria. Fiz essa de graça, com a condição que eu pudesse filmar e editar o vídeo [abaixo]”, contou ele, que calcula ter metade do corpo coberto por tatuagens. Caso cobrasse pelo trabalho, o Psy estilizado custaria cerca de R$ 150.

Brasileira tatua Psy na perna

Sobre a possibilidade de “Gangnam Style” ser só mais uma moda da internet, que fará pouco sentido no futuro, ele disse: “A tatuagem marca um momento. Daqui a alguns anos, você olha para ela e lembra do que aconteceu naquela época”. Ele exemplifica, dizendo ter na perna uma tatuagem do desenho “Thundercats”, que marcou sua infância.

Feliz com o resultado, Lettícia acredita que não vai querer se desfazer da tattoo. Caso aconteça, ela conta com a possibilidade de cobrir a tatuagem com outro desenho. Por enquanto, o Psy na panturrilha é sucesso: “Já me pararam na rua para ver e, na balada, as pessoas vieram tirar foto”, relata.

Quem não gostou muito da ideia foi sua mãe, para quem inicialmente Lettícia mentiu, dizendo que o trabalho era de hena. “Quando ela descobriu a verdade, falou que eu ia me arrepender, que era para a vida inteira. Mas ela também já falou isso sobre minhas outras tatuagens.” Nada pessoal, Psy.