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Nos EUA, Surface tem mais capacidade e é US$ 100 mais barato que o novo iPad

Tablet Surface, da Microsoft, tem pré-venda nos Estados Unidos e outros sete países - Joe Klamar/AFP
Tablet Surface, da Microsoft, tem pré-venda nos Estados Unidos e outros sete países Imagem: Joe Klamar/AFP

Do UOL, em São Paulo

16/10/2012 13h08

A Microsoft anunciou nesta terça-feira (16) os preços do tablet Surface, portátil produzido pela própria empresa, apresentado em junho. O tablet será vendido nos Estados Unidos em três versões: de 32 GB por US$ 499 (aproximadamente R$ 1.014), 32 GB com teclado por US$ 599 (aproximadamente R$ 1.218) e 64 GB com teclado por US$ 699 (aproximadamente R$ 1.421).

Com essa faixa de preços, a Microsoft disponibiliza o Surface com mais capacidade (no caso, 32 GB) pelo mesmo preço do novo iPad de 16 GB, que é vendido na loja da Apple por US$ 499.

O equivalente direto ao Surface mais barato seria o novo iPad com Wi-Fi e 32 GB de armazenamento (US$ 599). Com este valor, o usuário consegue comprar um tablet da Microsoft de mesma capacidade e ainda uma capa que vira teclado.

O tablet Surface começará a ser vendido no dia 26 de outubro, na mesma data do lançamento mundial do Windows 8. No entanto, a companhia confirmou a comercialização do aparelho apenas em oito países: Estados Unidos, Canadá, Austrália, China, França, Alemanha, Hong Kong e Reino Unido.

A Microsoft revelou que o Surface tem processador Nvidia T30, tela de 10,6 polegadas e memória RAM de 2 GB. Independente da capacidade de armazenamento (32 GB ou 64 GB), ele conta apenas com conexão à internet via Wi-Fi, porta USB e cartão de memória microSDXC. O sistema operacional é o Windows RT (feito especificamente para processadores da plataforma ARM).

O Surface Pro, que virá com o Windows 8 Pro, ainda não teve a disponibilidade anunciada pela empresa.

Durante o lançamento do Surface no mês de junho, a companhia ressaltou a necessidade de produzir um aparelho próprio casado com um software desenvolvido pela própria empresa. "Nós acreditamos que qualquer intervenção entre o homem e uma máquina pode ser feita de melhor forma quando hardware e software estão integrados", argumentou Steve Ballmer, diretor-executivo da Microsoft, durante a apresentação.