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Mulher compra iPad nos Estados Unidos, mas leva amostra que imita o produto

Jamie Frick (foto) comprou um iPad, mas recebeu uma amostra do produto; loja devolveu o dinheiro  - Reprodução/Star Ledger
Jamie Frick (foto) comprou um iPad, mas recebeu uma amostra do produto; loja devolveu o dinheiro Imagem: Reprodução/Star Ledger

Do UOL, em São Paulo

15/01/2013 11h04

Jamie Frick, 33, comprou um iPad 3 no dia 6 de janeiro, em uma loja do Walmart em Cedar Knolls (Nova Jersey, EUA). O aparelho pelo qual pagou US$ 499 (cerca de R$ 1.020), no entanto, era uma imitação do verdadeiro produto, segundo reportagem da publicação local “Star Ledger”. O tablet era apenas uma amostra, que não funcionava. 

Quando chegou em casa e tentou usar o tablet da Apple, ela percebeu que havia algo errado. Não havia entrada para carregá-lo, os botões não funcionavam, a tela estava levemente arranhada e o símbolo da Apple na parte traseira era um adesivo. Além disso, o modelo dizia ter 64 GB, mas ela havia comprado a versão de 16 GB.

No dia seguinte, ela voltou à loja, onde os funcionários chamaram o gerente.  Segundo Jamie contou ao “Star Ledger”, o responsável viu a gravação de segurança do momento em que ela comprou o tablet, mas não quis devolver o dinheiro. Segundo a consumidora, ele afirmou que o tablet da gravação não era o mesmo que ela queria devolver à loja.

Deram a ela um número de assistência ao consumidor, para o qual a mulher ligou de casa, sem conseguir resolver a situação. 

No dia 8 de janeiro, Jamie abriu um processo em um órgão equivalente ao tribunal de pequenas causas. Segundo ela, outra gerente da loja ligou, se desculpou pelo problema, mas não ofereceu nada. A consumidora então contatou a colunista de defesa do consumidor do “Star Ledger” e também o escritório do Walmart.

A empresa, depois disso, devolveu o dinheiro e o gasto que a cliente teve com a abertura do processo.

Ao “Star Ledger”, uma porta-voz do Walmart afirmou  que Jamie não era culpada pelo que aconteceu. “Foi uma situação em que alguém devolveu de forma fraudulenta um produto que parecia ser da marca, em uma caixa nova e selada, fazendo com que ele retornasse às nossas prateleiras”, afirmou Dianna Gee. “É lamentável que uma cliente inocente tenha recebido esse produto.”