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Número de celulares em uso se aproxima da população global; acesso à web fica em 40%

Do UOL, em São Paulo

28/02/2013 19h47

O número de assinaturas de telefonia celular ficará próximo de 7 bilhões até o começo de 2014, número próximo ao da população global, segundo estimativas publicadas nesta quinta-feira (28) pela UIT (União Internacional de Telecomunicações). Até o final do ano, 2,7 bilhões de pessoas (39% da população) devem ter acesso à internet.

Os dados afirmam que a penetração de telefonia celular já chega a 100% em quatro das seis regiões que compõem o globo, segundo critérios da UIT. Ainda segundo o comunicado, até o final do ano essa penetração ficará em 96% em nível mundial, 89% nos países em desenvolvimento e 128% nos industrializados. Mais da metade de todas as assinaturas estão na Ásia.

Internet
A popularização da telefonia celular ainda não se repete no acesso à internet, que ainda é limitada a países desenvolvidos. Enquanto nessas regiões a penetração ficará em 77% até o final do ano, nos países em desenvolvimento a porcentagem será de 31%.

A expectativa é que 41% das casas em todo o mundo estejam conectadas no mesmo período. Entre as 1,1 bilhão de casas sem conexão em todo o mundo, 90% pertencem a países em desenvolvimento.

A Europa representa a região com mais acesso à web (75% de penetração), acima dos 32% da Ásia-Pacífico e dos 16% da África. O comunicado não divulga dados específicos de outras áreas.

Os países com melhores velocidades de conexão são Coreia do Sul, Hong Kong, Japão, Bulgária, Islândia e Portugal. Na contramão, apenas 10% das assinaturas de banda larga na África oferecem 2 Mbps (megabits por segundo) ou mais. A situação é a mesma em diversos países das regiões Ásia-Pacífico e das Américas.

A UIT publicou, pela primeira vez, números comparativos entre os diferentes usuários separados por gênero. A população masculina está um pouco acima da feminina com 41% (1,5 bilhões), contra 37% (1,3 bilhões) de usuárias. Este desequilíbrio é muito maior nos países em desenvolvimento, onde a diferença é de 16% entre ambos os grupos.

(Com Efe)