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Na febre dos smartwatches, até relógio suíço ganha versão 'inteligente'

Estiloso, o ZeBracelet é basicamente uma pulseira com poucas características tecnológicas - Juliana Carpanez/UOL
Estiloso, o ZeBracelet é basicamente uma pulseira com poucas características tecnológicas Imagem: Juliana Carpanez/UOL

Juliana Carpanez*

Do UOL, em São Paulo

07/09/2013 20h26

Os smartwatches da fabricante My Kronoz são tão inteligentes quanto outras opções disponíveis no mercado, que só “pensam” com a ajuda de um smartphone. Mas a empresa tem um chamariz que pode atrair o público mais exigente: ela é da Suíça, país conhecido por ter relógios de ótima qualidade.

Entre os três modelos disponíveis, o que mais se destaca é o ZeBracelet, voltado ao público feminino. Com preço sugerido de 69 euros (cerca de R$ 210), ele é muito estiloso e pode se passar por um acessório realmente bonito. E essa é justamente a ideia: “enquanto” telefone inteligente, o ZeBracelet é uma ótima pulseira com poucas características tecnológicas.

Sua tela discreta só mostra a hora e o nome de quem está ligando – nessas situações, o gadget vibra. Ele também reproduz a música do telefone celular, com o qual se conecta via tecnologia Bluetooth. E é basicamente isso.

Já a versão masculina, chamada ZeWatch (também a 69 euros ou R$ 210), oferece mais recursos. Com microfone e falante embutido, ele se conecta ao telefone via Bluetooth e permite que o usuário fale aproximando a boca do pulso. Ele reproduz músicas do celular e vibra ao receber uma chamada, mas não permite que se digite o número do telefone.

O ZeNano é mais caro porque tem mais funções (129 euros ou cerca de R$ 390). Com cara de iPod nano (daí o nome), ele tem tela colorida, sintoniza rádio, permite fazer ligações (e não só receber), grava voz e alerta se o telefone está longe, para que você não o esqueça.

Ao UOL Tecnologia, os representantes da empresa afirmaram ter o projeto de inserir um chip de telefonia nos relógios de pulso. Com isso, o gadget deixaria de depender do smartphone e passaria a funcionar de maneira autônoma – merecendo, somente então, o status de eletrônico vestível.

* A jornalista viajou a convite da Philips