Califórnia rejeita lei para obrigar recurso antirroubo em celulares
O governo da Califórnia rejeitou, nesta quinta-feira (24), uma lei que obrigaria as fabricantes de celular a oferecer um recurso antirroubo nesses dispositivos. A função de fábrica (que não tem seu funcionamento especificado no projeto de lei) impediria o uso desses aparelhos, caso eles fossem roubados ou furtados.
Segundo o “San Francisco Weekly”, a rejeição mostra o poder de lobby das empresas de tecnologia e das operadoras de telefonia móvel (que lucram sempre que o usuário precisa comprar um novo aparelho). Esses grupos foram contra o projeto de lei do senador Mark Leno, dizendo que uma ferramenta desse tipo facilitaria a espionagem do governo e a ação de hackers.
O promotor George Gascon, de San Francisco, defende que fabricantes achem soluções para tentar impedir o aumento no roubo de smartphones no país. Segundo dados da FCC, órgão regulador das telecomunicações nos Estados Unidos, quase um a cada três roubos do país envolve telefones celulares.
Um estudo feito recentemente pelo professor de estatística William Duckworth, da Universidade de Creighton (Omaha, EUA), indica que os donos de celulares nos Estados Unidos poderiam economizar aproximadamente US$ 2,5 bilhões (R$ 5,58 bilhões) caso contassem com um sistema antirroubo para inutilizar os aparelhos subtraídos.
Segundo Duckworth, as vítimas gastam cerca de US$ 500 milhões (R$ 1,1 bilhão) por ano para substituir os celulares roubados. Os demais US$ 2 bilhões (R$ 4,47 bilhões) anuais são referentes a seguro dos aparelhos, contratado pelos consumidores junto às operadoras.
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