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Samsung desabilitará Galaxy Note 7 para impedir seu uso

Reprodução/galaxynote7info
Imagem: Reprodução/galaxynote7info

Em Washington (EUA)

09/12/2016 19h55

A Samsung anunciou nesta sexta-feira que desabilitará seu smartphone Galaxy Note 7 nos Estados Unidos para impedir que continuem utilizando o aparelho, que apresenta sérios problemas de segurança.

A gigante eletrônica sul-coreana e maior produtora de smartphones do planeta informou que 93% dos Galaxy Note 7 nos EUA foram devolvidos à empresa, após ser tirado de circulação, no início do ano, por risco de explosão e incêndio.

Mas para retirar os últimos Galaxy Note 7 que permanecem em uso, a companhia fará uma atualização no sistema que impedirá sua recarga.

"Para incrementar o recolhimento, haverá uma atualização do software, a partir de 19 de dezembro, que impedirá a recarga dos Galaxy Note 7 nos Estados Unidos e eliminará sua capacidade para funcionar como dispositivo móvel", informou a Samsung em um comunicado.

O grupo retirou cerca de 2,5 milhões de Galaxy Note 7 de dez mercados quando surgiram os problemas com as baterias de lítio, que explodiam durante a recarga. Os aparelhos substituídos também apresentaram problemas, inclusive com risco de incêndio.

Ao menos 1,9 milhão de smartphones foram vendidos nos Estados Unidos, onde o Galaxy Note 7 é terminantemente proibido a bordo de aviões.

Samsung assinalou que esta última medida ocorre "em cooperação com a Comissão para a Segurança dos Produtos de Consumo e com a rede de distribuidores e lojistas".

"Como os dispositivos podem aquecer e representam risco para a segurança, pedimos aos usuários dos Galaxy Note 7 que desliguem o aparelho e contatem o distribuidor ou loja que o comercializou".

O usuário pode trocar seu Galaxy Note 7 por outro smartphone da Samsung ou receber o dinheiro de volta.

Mas a companhia americana de telecomunicações Verizon anunciou que não participará da atualização para desativar os smartphones "devido ao risco de deixar usuários do Galaxy Note 7 sem uma opção de comunicação".

"Não queremos contribuir para que fiquem impossibilitados de manter contato com familiares ou pedir socorro em caso de emergência".