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Tela da nova TV da LG é mais fina que seu celular, mas tem "volume extra"

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Do UOL, em São Paulo

13/07/2017 11h02Atualizada em 14/07/2017 15h57

Dos dois novos modelos de televisores da LG que chegam ao Brasil nesta semana, uma delas vai impressionar quem é meio obcecado com a estética da sala de estar. O modelo OLED E7, de 65 polegadas, traz uma tela de apenas 2,57 mm de espessura, mais fina que qualquer celular vendido atualmente --o Moto Z, por exemplo, tem 5,19 mm.

É, de fato, algo interessante, mas tem um detalhe: a tela é fina, mas o resto não. A traseira da E7 apresenta no seu corpo um "volume extra" onde ficam a placa eletrônica e as conexões, o que a engorda um pouco. É possível fixar o produto à parede usando essa parte das conexões como ponto de apoio, mas não ficará tão rente como poderia, pois haverá um vácuo de alguns centímetros entre a parte superior da tela e a parede. 

Se o usuário optar por usar o suporte para a estante, que a sustenta por baixo, a composição da TV chega a 195 mm (ou 19,5 cm, se preferir) de profundidade total, mas na comparação com outros modelos que usam esse suporte, ainda será um produto bem fino.

Traseira da TV OLED E7 da LG - Divulgação - Divulgação
Traseira da TV OLED E7 da LG
Imagem: Divulgação

Para quem não sabe, OLED é a evolução da atual tela de LED, onipresente nas lojas atualmente. É a sigla para "organic light-emitting diode" (diodo emissor de luz orgânico), que recebe energia pela base do televisor, e cada pixel acende e apaga individualmente. Isso gera uma maior qualidade de contraste e pretos mais profundos, com um resultado muito similar às TVs de plasma, que saíram do mercado há alguns anos.

A Samsung tem sua tecnologia concorrente do OLED, chamada de QLED --o "Q" é de "quântico", pois os modelos usam um recurso chamado ponto quântico, com tela baseada em nanocristais com tamanho entre 2 e 10 nanômetros. Na prática, a marca defende que essa técnica deixa as cores mais fortes, e os níveis de brilho e contraste, mais precisos.

A guerra entre as fabricantes de TVs ficou aparente nos eventos da Samsung e LG para a imprensa brasileira. Há alguns dias, a Samsung comparou sua nova linha QLED a uma OLED para atestar superioridade --não houve menção a marcas, mas possivelmente era um modelo da LG ou da Sony, principais fabricantes do formato.

Já a LG fez a mesma comparação no seu evento desta semana, com o intuito de destacar as qualidades da E7. O UOL apurou que tratava-se de uma TV QLED da Samsung, embora a LG também não tenha mencionado a marca do modelo na apresentação e não confirme oficialmente essa informação.

13.jul.2017 - TV OLED B7 da LG - Divulgação - Divulgação
TV OLED B7 da LG
Imagem: Divulgação

A outra televisão OLED trazida ao Brasil pela LG é a B7, de 55 polegadas. Com fabricação nacional, a E7 vai custar R$ 29.999, e a B7, R$ 10.999. Ambas possuem resolução Ultra HD 4K.

"SuperTV" não vem pra cá, por enquanto

Ainda no evento à empresa da LG foi apresentada a W7, sua "superTV" que foi vista na CES 2017, com cobertura do UOL Tecnologia. Ela de fato tem 2,57 milímetros reais de espessura, porque sua estrutura de conexões não fica atrás dela, e sim na soundbar abaixo dela. O produto exige até mesmo uma estrutura de ímãs para fixar na parede.

Ela faz parte da Signature, linha de produtos superpremium da LG, que ainda inclui geladeiras inteligentes e lavadoras. Se vier mesmo, será o primeiro produto dessa linha a aportar no Brasil.

Nova TV da LG, a Signature W7, é absurdamente fina e gruda com imãs na parede - Márcio Padrão/UOL - Márcio Padrão/UOL
CES2017: Nova TV da LG, a Signature W7, é absurdamente fina e gruda com imãs na parede
Imagem: Márcio Padrão/UOL

Pena que era apenas uma demonstração, e ela não será vendida aqui por enquanto. "Estamos fazendo estudos para trazer a W7, mas se eu disser que seria este ano, estaria sendo impreciso", diz Igor Krauniski, gerente de produto de TV da LG no país. Ele especula que ela custaria entre R$ 60 a 65 mil se fosse vendida atualmente no Brasil.

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