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Bill Gates diz que agora usa Android, porém nada de iPhone

Chesnot/Gettty Images
Imagem: Chesnot/Gettty Images

Do UOL, em São Paulo

26/09/2017 13h21Atualizada em 26/09/2017 15h40

No último domingo (26), o fundador e ex-presidente da Microsoft, Bill Gates, revelou em entrevista ao programa de TV "Fox News Sunday", do canal americano Fox News, que começou a usar um smartphone com sistema operacional Android.

"Atualmente troquei para um telefone Android com um monte de programas da Microsoft", disse ele, sem informar exatamente de qual marca e modelo seria o celular. Mas nos últimos dois meses, a Microsoft tem vendido nos EUA uma "edição Microsoft" do Samsung Galaxy S8, com vários apps da casa do Windows, como Office, OneDrive, Cortana e Outlook. Então é possível que este modelo seja o "eleito" de Gates.

Na mesma entrevista Bill Gates também teceu elogios a Steve Jobs, falecido fundador da Apple e ex-rival nos negócios. Ele chamou Jobs de gênio, mas o entrevistador ainda insistiu: "Então, sem iPhone?" "Não, sem iPhone", respondeu.

Gates também não revelou qual seria seu modelo anterior de smartphone, mas provavelmente era um com o Windows Phone. No entanto, o sistema operacional da Microsoft para celulares não conseguiu grande adesão no mercado de telefonia frente às investidas dos iPhones e dos vários modelos Android.

No ano passado, a Microsoft confirmou que deixaria o mercado dos smartphones para o público final, focando apenas em aparelhos para o setor corporativo. Além disso, abriu mão da marca Nokia, que havia comprado em 2013.

A coincidência sobre a revelação de Gates é que o atual CEO da Microsoft, Satya Nadella, explicou em seu livro lançado neste mês, "Hit Refresh", que votou contra a aquisição da área de celulares Nokia. Na época, Nadella era vice-presidente de negócios em nuvem e soluções corporativas da Microsoft, enquanto o então CEO, Steve Ballmer, optou pelo negócio que viria a fracassar depois.

A compra da Nokia custou US$ 7,5 bilhões e a Microsoft acabou vendendo parte do que restou dessa divisão para a HMD Global, que voltou a comercializar Nokias neste ano, mas com Android.