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Processo contra Apple por lentidão de iPhones pede... US$ 999 bilhões

Ação da Apple com iPhones antigos ainda rende polêmica - iStock
Ação da Apple com iPhones antigos ainda rende polêmica Imagem: iStock

Do UOL, em São Paulo

27/12/2017 17h59Atualizada em 15/01/2018 10h15

A notícia de que a Apple deixa “mais lentos” smartphones antigos para prevenir problemas no desempenho já gerou uma reação exagerada por si só. Contudo, uma passou dos limites: uma ação aberta na Califórnia pede da empresa a quantia absurda de nada menos que US$ 999 bilhões (R$ 3,3 trilhões), segundo o site Patently Apple

O processo foi instaurado por Violetta Mailyan e alega que os representados na ação tiveram que comprar um novo iPhone por causa da performance dos seus celulares antigos terem sido desaceleradas pela conduta da Apple. A ação ainda diz que cada pessoa teve negado o “uso, utilidade e valor” do seu iPhone antigo.

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A ação alega que a atitude da companhia é ilegal pelo fato da Apple ter “intencionalmente enganado usuários” ao não revelar tanto o fato de deixar aparelhos mais lentos quanto que a performance poderia ser melhorada se o usuário simplesmente trocasse de bateria, em vez de comprar um novo modelo.

Há a alegação de que se a Apple tivesse revelado que diminui a velocidade dos iPhones as pessoas não comprariam um iPhone. Ou, se avisasse que a performance inferior poderia ser remediada com troca de bateria, os usuários iriam preferir comprar uma bateria nova do que outro aparelho.

O caso envolvendo a Apple estourou na última semana, quando um usuário do Reddit, fórum online bastante popular nos Estados Unidos, disse que seu iPhone antigo estava funcionando muito mais rápido depois de trocar de bateria.

Mais tarde, a Apple confirmou que deixa, por meio de atualizações do sistema operacional, aparelhos antigos mais devagar para prevenir que o sistema desligue sozinho quando ainda mostra bateria. A ação da Apple é puramente para preservar o desempenho do dispositivo por mais tempo, apesar de deixar ele mais lento.

A companhia, contudo, caiu em escrutínio pela falta de transparência com os usuários. Em nenhum momento os donos dos smartphones foram informados da atitude da empresa.