Veja quais empresas aumentaram preço da banda larga fixa no último ano

Apesar de historicamente o preço do Mbps (megabit por segundo) ter caído no Brasil nos últimos anos, o mais recente relatório anual da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) aponta que algumas empresas provedoras do serviço aumentaram o preço.

De acordo com o documento, as provedoras Net, Sercomtel e TIM tiveram aumento no preço do Mbps de 2016 para 2017. Os aumentos foram: de R$ 3,27 a R$ 4,23 na Net; de R$ 2,09 a R$ 3,27 da TIM; e de R$ 2,11 a R$ 5,70 na Sercomtel  --neste último, o preço mais que dobrou.

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Os aumentos fizeram com que o preço médio geral do Mbps no Brasil também crescesse, de R$ 3,84 a R$ 4,62. Mas pelo menos duas operadoras tiveram queda no mesmo período: a Vivo (de R$ 3,16 a R$ 2,76) e a Oi (de R$ 8,60 a R$ 7,13). 

Além disso, é importante frisar que 2017 à parte, o valor médio mensal do Mbps caiu bastante entre 2010 e 2017, de R$ 21,18 para R$ 4,62 --uma expressiva redução de 78,2%.

Qualidade

Mas o preço pago está valendo a pena? Segundo a Anatel, a banda larga fixa teve uma sutil melhora no índice geral de qualidade. Para calcular esse índice, a agência faz uma média entre três fatores qualitativos: o atendimento da empresa, a reação do usuário e a qualidade da rede. Com isso, a banda larga fixa brasileira chegou a 64,23%, contra 63,16% em 2016.

Mas a Anatel reforça que em 2017 a banda larga fixa foi o serviço com o menor percentual de cumprimento das metas de qualidade da agência.

Em dez Unidades da Federação --Maranhão, Tocantins, Mato Grosso, Acre, Pará, Piauí, Roraima, Amapá, Rondônia e Amazonas-- o indicador ficou inferior a 60%. Em telefonia fixa, todas as UFs ficaram acima de 75%, enquanto na telefonia móvel o índice mínimo foi de 63%.