Apple e Foxconn melhoraram condições de trabalho na China, diz auditoria
A Apple e a Foxconn melhoraram as condições de trabalho e segurança nas fábricas chinesas que fabricam a maioria dos iPads and iPhones, mas os auditores contratados para monitorar o processo alertaram que as tarefas mais duras ainda estão por acontecer.
O verdadeiro desafio é a redução do horário de trabalho em quase um terço para as centenas de milhares de pessoas que trabalham em fábricas da Foxconn em todo o sul da China para cumprir leis trabalhistas locais até 2013, afirmou a Fair Labor Association nesta terça-feira.
O grupo - do qual a Apple é membro - encontrou no início deste ano múltiplas violações do direitos trabalhistas, com o início de uma das maiores investigações já realizadas de operações de uma empresa americana fora dos EUA. A Apple concordou com a investigação para conter críticas de que seus produtos foram montados às custas da exploração de trabalhadores chineses.
A empresa mais valiosa do mundo e a Foxconn --que tem também entre os clientes nomes como Dell, Sony e Hewlett-Packard-- concordou em cortar horas extras, elevar a segurança, contratar novos trabalhadores e até melhorar a qualidade dos dormitórios.
Num relatório de acompanhamento do progresso dos compromissos, o FLA disse ter verificado que melhorias foram feitas e que a Apple estava tentando manter seu parceiro, a maior fabricante contratada do mundo.
"Um dos desafios de engenharia é ser capaz de reduzir o ciclo de produção, de modo que eles podem fazer tudo em 49 horas em vez de 60 horas. E o outro desafio é a expectativa dos trabalhadores", disse Auret van Heerden, presidente e CEO da FLA, em entrevista.
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