Diversas marcas de cigarros eletrônicos são investigadas por venda ilegal
Confrontada com a proliferação de novos cigarros eletrônicos e um aumento acentuado de uso entre jovens, a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) enviou cartas nesta sexta-feira a 21 fabricantes de cigarros eletrônicos buscando informações para avaliar se os produtos estão sendo comercializados ilegalmente.
Uma decisão da FDA proibiu a venda de novos produtos de cigarros eletrônicos após agosto de 2016 sem aprovação reguladora. Em setembro, a Reuters relatou que startups e grandes companhias de tabaco lançaram mais de uma dúzia de novos produtos de cigarros eletrônicos com alto índice de nicotina aos moldes dos populares aparelhos da Juul após a FDA impor o prazo.
A agência enviou nesta sexta-feira cartas para companhias incluindo Reynolds American Inc, uma unidade da British American Tobacco Plc, que fabrica o Vuse Alto Device, pedindo evidências de que os produtos estavam no mercado antes da data de agosto de 2016.
O comissário da FDA, Scott Gottlieb, disse que a agência "não irá permitir a proliferação de cigarros eletrônicos" sendo vendidos sem aprovação devida e "irá tomar ação rápida quando companhias estiverem contornando a lei".
A agência também enviou cartas à Fontem Ventures, uma unidade da Imperial Brands Plc, buscando informações sobre seus cigarros eletrônicos myblu, assim como companhias menores, incluindo Kandypens, Myle Vapor e VGOD.
Se a FDA determinar que os cigarros eletrônicos foram apresentados após o prazo de agosto de 2016, as companhias podem enfrentar multas e ter seus produtos retirados de prateleiras de lojas. Gottlieb disse que a agência está preocupada com a presença sabores em diversos produtos, que ele disse ser "um dos principais impulsionadores do apelo jovem de cigarros eletrônicos".
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