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Cisco faz parceria com Amazon para ajudar empresas a operar aplicativos na nuvem

08/11/2018 16h26

(Reuters) - A fabricante de equipamentos de rede Cisco disse nesta quinta-feira que está se unindo a Amazon Web Services (AWS) para oferecer ferramentas de software que facilitarão para clientes da Cisco usar os centros de dados da Amazon para operar aplicativos de negócios.

A medida é parte de um impulso da Cisco para obter mais receita de software e manter-se atualizada com clientes de longa data que estão buscando realizar mais trabalhos com empresas computação em nuvem como a Amazon, a unidade em nuvem do Google, da Alphabet ou o Azure, da Microsoft.

A Cisco começou o movimento sob o presidente-executivo Chuck Robbins após declínios de vendas em seu negócio de hardware - que foram em grande parte impulsionados pela decisão de grandes empresas de migrar para computação em nuvens públicas como a AWS. Mas agora a nuvem faz parte dos planos de crescimento da Cisco, disse à Reuters Kip Compton, vice-presidente da plataforma de nuvem da Cisco.

A empresa está oferecendo novas ferramentas de software, baseadas numa tecnologia chamada containers, que permitem que os desenvolvedores dividam os aplicativos para executá-los em seus próprios data centers, onde podem usar muitos equipamentos Cisco ou um data center em nuvem como os oferecidos pela AWS. Os desenvolvedores também podem usar uma combinação de ambos os formatos.

As novas ferramentas da Cisco usam a tecnologia para permitir que as empresas transfiram seus aplicativos entre a AWS e seu próprio data center sem interrupções. Compton disse que as ferramentas funcionarão para empresas que atualmente não usam nenhum hardware da Cisco em seus data centers, embora recursos adicionais de segurança estejam disponíveis para aqueles que o fazem.

A Cisco assinou no ano passado um acordo semelhante com a oferta de nuvem do Google. A estratégia de usar uma combinação de data centers de uma empresa e a nuvem, algumas vezes chamada de "nuvem híbrida", tornou-se uma peça importante dos planos de crescimento em empresas como Microsoft e IBM. (Por Stephen Nellis)