Microsoft conclui aquisição do Skype por US$ 8,5 bi
SÃO PAULO - A Microsoft concluiu hoje a compra do Skype, serviço de ligações telefônicas on-line, por US$ 8,5 bilhões. A companhia obteve, há uma semana, a autorização da Comissão Europeia para fechar o negócio, anunciado em maio. Era o passo que faltava para finalizar a aquisição, já aprovada pelos conselhos de administração das duas empresas.
O Skype será uma divisão de negócios da Microsoft, informou a fabricante de software em um comunicado. Essa unidade ficará sob o comando de Tony Bates, atual executivo-chefe do Skype. Ele vai se reportar diretamente a Steve Ballmer, executivo-chefe da Microsoft.
Os serviços do Skype vão continuar sendo oferecidos normalmente. Mas, de acordo com o comunicado, no longo prazo eles serão integrados ao portfólio da Microsoft, com o objetivo de ampliar seu alcance.
"Skype é uma marca fenomenal que é adorada por centenas de milhões de pessoas em todo o mundo", afirmou Ballmer no comunicado, disponível no site Microsoft Insiders Brasil.
O Skype foi fundado em 2003 e desde então se tornou o serviço mais popular de chamadas telefônicas on-line em todo o mundo. Porém, seus investidores sempre encontraram dificuldades para rentabilizar o negócio - as chamadas via Skype são gratuitas e, nos casos em que são pagas, os preços são baixos se comparados às tarifas de uma operadora convencional.
Em setembro de 2005, o Skype foi adquirido pelo eBay. Quatro anos mais tarde, passou às mãos de um grupo de investidores liderados pela Silver Lake, que negociou a venda da empresa para a Microsoft.
O negócio ainda precisa ser aprovado pelas agências reguladoras de alguns países, mas a aprovação da Comissão Europeia era fundamental, já que a Microsoft tem um histórico de disputas com o órgão.
(Talita Moreira | Valor)
Receba notícias pelo Facebook Messenger
Quer receber as principais notícias do dia de graça pelo Facebook Messenger? Clique aqui e siga as instruções.
Apple supera Microsoft, Amazon e Instagram em popularidade de serviços, aponta Cloudflare
Novo estudo da Apple propõe avanço no processamento de fotos em baixa luz
Malware usa app legítimo para infectar Macs remotamente
Safari bate Chrome, Edge e Firefox em privacidade, segundo estudo