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08/09/2011 - 21h04 / Atualizada 09/09/2011 - 11h01

2 - Cordei, kd pequenices?

Em um daqueles relatos estilo “Bruxa de Blair”, com imagens da câmera tremendo na cara do depoente, posso relatar já no segundo dia as maiores dificuldades dessa rehab digital.

Em primeiro lugar: muitos fatos pequenos deixam de ter graça se não houver com quem dividi-los. Na noite anterior, por exemplo, um dos meus gatos fez pose e eu tirei uma foto linda, que ficou lá, “trancada” no celular. Por que fotografar o bicho se não vou exibi-lo ao mundo (virtual)? E para que assistir à “Fazenda” se não vou ler os comentários de @mauriciostycer ou falar mal de toda e qualquer criatura (humana; os bichos eu poupo) que aparecer na tela? Em segundo lugar vem o incômodo dos pequenos espaços de tempo ociosos, como a espera do elevador, quando a regra é atualizar o Twitter e ler sobre o que seus amigos/desconhecidos/ídolos/desafetos estão piando.  A classe média sofre mesmo, né?

Clique nos dias do calendário abaixo para conferir como foi a experiência

 
     

 

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