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  • galeria: História do armazenamento digital
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Navegue pela história do armazenamento, desde o papel perfurado, usado pelos primórdios da IBM ainda no século XIX, até as unidades de estado sólido, os SSDs, que hoje são responsáveis pelo disco de memória de vários notebooks. Do lado esquerdo, a IBM 711, lançada em 1952, que lia cartão perfurado e, do lado direito, um SSD com memória Flash de 64GB UOL Mais
O cartão perfurado é o percursor da memória de armazenamento de dados dos computadores. É um pedaço de papel que guarda as informações pela presença ou ausência de buracos em lugares pré-definidos. Era usado no século XVIII em empresas texteis para controlar os teares. Mas em 1889 foi patenteada, por Herman Hollerith, uma máquina que lia papéis perfurados com os dados da população para o Censo dos Estados Unidos de 1890. Ele criou uma empresa que mais tarde se tornou a IBM e continuou a fabricar leitores de cartões perfurados (ou fitas perfuradas), depois chamados de computadores, até o final do século XX Reprodução Mais
O Selectron foi desenvolvido em 1946 pela RCA com capacidade de 256 a 4.096 bits (32 a 512 bytes), mas foi descontinuado por problemas de custo e tamanho, além de enfrentar a concorrência com o armazenamento magnético que começa a surgir no início dos anos 50 Reprodução Mais
O uso de memória magnética para armazenar dados digitais começou a ser usada em computadores aproximadamente em 1950. Foram criadas muitas formas de uso, mas a mais popular foi a da IBM. Composta por 100 faixas concêntricas de cada lado, armazenava cerca de 5 milhões de caracteres. A IBM 701 de 1952 foi um dos primeiros computadores a usar fita magnética para ler, escrever e armazenar informação. Gravava 100 caracteres por segundo, esta bobina de 8? de diâmetro equivale a 12.500 cartões perfurados IBM Mais
A memória em tambor foi criada em 1932 na Austria por Gustav Tauschek e usada para armazenar dados principalmente entre 1950 e 1960 IBM Mais
Em setembro de 1956 a IBM lançou o 305 RAMAC (à esquerda), primeiro computador com um drive de disco rígido. O disco pesava mais de uma tonelada e armazenava 5 MB de dados. Já o IBM 350 (à direita), lançado no mesmo ano, um dos últimos sistemas com tubo a vácuo, consistia em 50 pratos com quase 5 GB IBM Mais
O IBM 1301 lançado em 1961 inovou ao apresentar as bases da evolução da densidade e tempo de acesso dos dispositivos de armazenamento. Ele expandiu a capacidade da série 7000, com maior flexibilidade e velocidade. Também foi o primeiro a ser entregue a consumidores no final de 1962 IBM Mais
O IBM 1311 foi a primeira unidade de armazenamento com discos removíveis. Cada "pacote de discos" guardava mais de 2 milhões de caracteres de informação. Os usuários podiam trocar facilmente os arquivos de máquina IBM Mais
O desktop da The Hewlett Packard chamado HP 9830 foi um dos primeiros computadores a usar fitas cassete para armazenar dados no começo dos anos 70. Muitos computadores pessoais ainda no começo dos anos 80 usavam cassetes para armazenar dados, com uma alternativa barata aos disquetes. A primeira versão do IBM PC em 1981 possuía uma porta para cassetes.Entre os computadores pessoais que primeiramente usaram cassetes para armazenar dados nos anos 70 estava o Commodore 1530 (na foto), que dava acesso a uma mídia de armazenamento barato. Com a introdução dos disquetes no início dos anos 80, os cassetes se tornaram obsoletos, mas continuaram em uso até os anos 90 UOL Mais
Em 1971 a IBM desenvolveu o primeiro disquete de 8 polegadas (à esquerda), com 80KB de capacidade. Por considerarem o disco de 8? muito grande para os desktops, criou-se os discos de 5 1/4", em 1976, com 98.5 KB e depois com 110 KB. Finalmente os discos de 3 1/2" foram inicialmente introduzidos pela Sony em 1981 (à direita). A HP foi a primeira a usar este tamanho de disco em 1982. Em 1983, 23 empresas concordaram em usar este padrão, incluindo a Apple, Atari e Commodore. Sua capacidade em 1987 era de 1.44 MB e eles se tornaram populares na década de 90. Vários outros formatos tentaram substituir o 3.5?, mas ele só foi deixado de lado com os CDs e DVDs. UOL Mais
O Laserdisc foi um dos primeiros meios óptico de armazenamento de dados. Foi inventado em 1958, mas apenas em 1978 foi colocado à venda pela Philips. Ele tinha 60 vezes a capacidade dos disquetes 5 ¼ e 30 cm de diâmetro. Dois anos depois a empresa desenvolveu o sistema MO (magneto-optical) que permitia reescrever nos discos. Mais dois anos e o CD foi lançado, baseado na tecnologia do Laserdisc Reprodução Mais
O disco compacto, à direita, (Compact Disk - em inglês) foi inventado em 1979 e comercializado em 1982 por Sony e Philips. Inicialmente capaz de armazenar 550 MB de dados, os CD-ROMs foram anunciados em 1985. Tornaram-se populares na década de 90 para armazenar músicas, software e para backup de dados. Eles eram melhores que os disquetes por serem menos suscetíveis a corrompimento dos dados. O CD possuía capacidade de 700 MB e as empresas, no início dos anos 90, dividiram-se no desenvolvimento de duas mídias com maior poder de armazenamento. Em 1995, o DVD 1.5 (à esquerda) com 4,7GB foi anunciado ao público e terminado em 1996. Eles são usados para armazenar dados e vídeos, principalmente UOL Mais
Do IBM 305 RAMAC com 5 MB aos discos rígidos atuais (imagem), muitos modelos foram lançados. O 3340 "Winchester", de 1973, conhecido como 30/30 Winchester tinha 30 megabytes e tempo de acesso de 30 milissegundos. Em seguida vieram os HDs de 500 MB,1 GB, 10 GB, 15 GB, 20 GB, até os atuais HDs de 60GB a 1TB Reprodução Mais
O Zip drive é um sistema de disco removível criado pela Iomega em 1994. Ele era mais rápido e armazenava mais dados do que o disquete 3.5?. O original teve uma taxa de transferência de dados de cerca de 1 Mb/s e um tempo de busca de 28 milissegundos em média. A capacidade inicial era de 100MB, mas chegou a 2GB UOL Mais
As memórias flash foram desenvolvidas na década de 1980 pela Toshiba, com chips re-escrevíveis semelhantes ao da memória RAM, mas que preservam seu conteúdo sem a necessidade de alimentação. Vendido inicialmente pela Intel em 1988, apenas no final dos anos 90 se tornou popular. Usada em cartões de memória de câmeras, celulares etc., pendrives, tocadores de MP3 e PDAs tem como trunfo o bom acesso aos dados e seu tamanho diminuto. É extremamente durável apesar de ter uma limitação na quantidade de modificações que suporta. Em condições ideais sua vida é de 10 anos.Feitos com semicondutores em circuito integrado, iniciam uma nova era no armazenamento. Em 2005 foram lançados dispositivos com 1 GB e 2 GB. Em 2006, a capacidade já passou para 4 GB e 8 GB. Em 2008, temos cartões com 16 e 32 GB.Pela grande capacidade de armazenamento em pequeno espaço, já são chamadas de discos de estado sólido ou SSD (solid-state drive), com capacidade de substituir os discos rígidos atuais. UOL Mais
Os pendrives, dispositivos que usam a memória flash e uma conexão USB com o computador, começaram a ser vendidos em 2000 pela Trek e Tecnologia da IBM. Hoje são os principais dispositivos de armazenamento de dados por serem mais compactos, rápidos, resistentes e possuírem grande capacidade. Inicialmente com capacidade de 8MB, já é possível encontrar pendrives de 16 e 32 GB. Reprodução Mais
Unidade de estado sólido (do inglês - solid-state drive), hoje é visto como um provável substituto do HD, com capacidade de até 4TB, anunciado pela IBM. É mais resistente que os discos rígidos atuais (por não ter peças e ser feito com semicondutores, é menos suscetível à poeira), consome menos energia, tem maior taxa de transferência, latência e pesa muito menos. As desvantagens são a capacidade (ainda não é tão grande) e o elevado custo. Além disso, possui limitações no número de vezes que reescreve uma informação, o que torna inviável guardar dados com alta taxa de alteração.O primeiro modelo atual de SSD foi desenvolvido em 1978 pela StorageTek, mas a base da tecnologia foi usada por muito tempo como memória RAM. Em 1995, a M-Systems introduziu um drive de memória flash, que era usado basicamente em equipamentos militares. Apenas em 2007, com os netbooks é que elas se tornaram populares. Reprodução Mais

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