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  • galeria: Biografia de Jobs revela guerra contra Android e críticas ácidas a Bill Gates
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    • Steve Jobs [13707];
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O livro "Steve Jobs - A Biografia" (Companhia das Letras, R$ 39,90), escrita por Walter Isaacson, começa a ser vendido mundialmente nesta segunda-feira (24) e revela vários segredos e curiosidades sobre a vida do cofundador da Apple, morto em 5 de outubro.<br><BR> A publicação mostra detalhes de Steve Jobs como a raiva dele pelo sistema Android, o seu relacionamento com o presidente Obama e sua opinião sobre Bill Gates, uma pessoa que, segundo ele, "não inventou nada e só roubou ideias dos outros." Veja a seguir algumas curiosidades Reuters/Cortesia da Simon & Schuster Mais
<B>Opinião de Steve Jobs sobre Bill Gates</B><BR>Steve Jobs, apesar de manter uma relação amistosa com Bill Gates (cofundador da Microsoft), fez críticas ácidas ao criador do sistema operacional Windows. "O Bill é basicamente alguém sem imaginação e ele nunca inventou nada. Em minha opinião, esse é o motivo pelo qual ele se dá melhor na filantropia que em tecnologia. Ele só roubou ideias de outras pessoas descaradamente" Reprodução/The Wall Street Journal Mais
<B>Confiança em Tim Cook</B><Br>Antes de ser diretor-executivo, cargo ocupado por Steve Jobs antes de renunciar à função, Tim Cook era o chefe de operações da Apple. Contratado para supervisionar a área de computadores da companhia, ele foi efetivado durante uma viagem para o Japão. "Eu decidi que você será o chefe de operações", disse Jobs.<br><br>No livro, Jobs ainda elogia Cook: "Eu sou um bom negociador, mas ele é, provavelmente, muito melhor que eu, pois ele é um bom cliente" Kimberly White/Reuters Mais
<B>Steve Jobs via Android como "inimigo mortal"</B><BR>No ramo de tecnologia, há muita rivalidade, mas quando o assunto era o sistema Android, parece que Steve Jobs se exaltava muito. "Eu vou gastar meu último suspiro, se for preciso, e vou gastar cada centavo das reservas de US$ 40 bilhões da Apple para fazer justiça. Eu vou destruir o Android porque é um projeto roubado."A Apple processa vários fabricantes que utilizam o sistema Android. A acusação é que as empresas concorrentes copiam o sistema operacional e, em alguns casos, até o design dos produtos da empresa americana Paul Sakuma/AP Mais
<B>Encontro com o pai biológico</B><BR>Steve Jobs costumava ir a um restaurante de culinária mediterrânea em San Jose (Califórnia). Porém, ele não sabia que o dono do estabelecimento era seu pai biológico, um imigrante sírio chamado Abdulfattah John Jandali. Apesar de, no livro, ter afirmado que já havia encontrado o dono do restaurante, ele nunca, formalmente, encontrou seu pai biológico Paul Sakuma/AP Mais
<b>Última bolacha do pacote</b><Br>O presidente americano, Barack Obama, quis marcar um encontro com Steve Jobs no fim de 2010 e enviou um convite a ele. Jobs, conhecido pela sua personalidade "peculiar", disse que gostaria que o presidente o convidasse pessoalmente para o encontro e que ele não iria, caso isso não ocorresse. A própria esposa de Jobs, Lisa, insistiu, mas ele queria, a qualquer custo, ser convidado.<bR><Br>No fim das contas, eles se encontraram em um aeroporto de San Francisco (EUA) e Jobs estava "fechado", sem falar muito. O autor da biografia, a partir de relatos, diz que Jobs, durante o encontro, parecia ter mudado de liberal para conservador Robert Galbraith/Reuters Mais
<b>Última bolacha do pacote - 2</b><Br>Em 2011, aconteceu algo parecido com o episódio anterior. Jobs havia sugerido a Obama que reunisse entre seis e sete diretores-executivos de grandes empresas para discutir inovação. A Casa Branca quis selecionar mais participantes para o encontro.<bR><bR> O então diretor-executivo da Apple afirmou que o encontro estava ficando grande demais e que ele achava que não iria. Mas no fim das contas, ele foi U.S. Government Work Mais
<b>Quis criar peças publicitárias para Obama</b><bR>Steve Jobs, apesar de discordar de Obama em alguns pontos, mantinha contato com o presidente dos Estados Unidos. Ele, inclusive, se ofereceu para ajudar na criação de campanhas publicitárias para a campanha presidencial de 2012. O livro conta que Jobs já havia oferecido ajuda em 2008, mas que ele não participou da campanha, pois achava que o estrategista de Obama não era atencioso o suficiente Steve Helber/AP Mais
<b>Sempre a mesma roupa nos lançamentos</b><br>Durante uma visita ao Japão na década de 80, Steve Jobs quis saber por que os trabalhadores usavam uniformes. A razão, explicou o presidente da Sony na época, era uma tradição de que as empresas tinham que dar as roupas de trabalho para os funcionários. Isso começou com o pós-guerra no Japão, quando as pessoas nem tinham roupa para vestir.<br><BR>Jobs, então, decidiu que queria fazer o mesmo na Apple e pediu para um estilista desenhar um modelo. Ele quis implantar na empresa, mas ninguém gostou da ideia. Então, ele decidiu usar o uniforme como marca pessoal Justin Sullivan/Getty Images/AFP Mais
<b>Mau cheiro</b><br>Por volta de 1974, quando trabalhou na Atari, Jobs não era bem quisto pelos colegas de trabalho. Tido como arrogante e intransigente, Jobs dispensava o uso de sapatos e cheirava tão mal a ponto de incomodar os colegas de trabalho. O mau cheiro se devia a uma estranha mania de Jobs em achar que sua dieta vegetariana, à base de frutas e outros alimentos naturais, dispensaria o banho periódico, já que sua transpiração seria "mais pura". Por conta da mania, ele foi designado a trabalhar no turno da noite Paul Sakuma/AP Mais
<b>Traição</b><br>Na época em que trabalhou na Atari, por volta de 1974, Steve Jobs contratou seu parceiro e futuro sócio, Steve Wozniak, para um trabalho extra. Ao concluírem o trabalho, Jobs repassou a quantia de US$ 350 ao amigo, dizendo ser a metade do que recebera pelo trabalho. Na verdade, Jobs havia recebido alguns milhares de dólares... Em sua autobiografia, Wozniak diz que se sentiu traído com a atitude de amigo. Ao escritor Walter Isaacson, Jobs confidenciou não se lembrar do episódio, mas Wozniak conta com testemunhas para embasar o ponto de vista Tony Avelar/Bloomberg Mais
<b>Atenção aos detalhes</b><br>A inspiração e o fato de Jobs ser extremamente perfeccionista foram herdados também de seu pai adotivo, Paul Reinhold Jobs. Certo dia, Paul e o filho Steve trabalharam juntos na construção de uma cerca de madeira para a própria casa. Uma das lições de Paul ao filho foi a preocupação com o acabamento e e o design da cerca, mesmo nas partes que não ficariam visíveis. Segundo o próprio Jobs, esse foi um dos motivos pelo qual ele sempre foi obcecado até mesmo pelo design do interior de seus produtos Ted Thai/Getty Images Mais
<b>Contra aplicativos</b><br>Uma das passagens do livro mostra que, apesar de visionário, Jobs estava rodeado de pessoas igualmente brilhantes. A prova disso é que o Ex-CEO foi contra a ideia de aplicativos para iPhone quando a ideia foi apresentada a ele pela primeira vez. Jobs acreditava que lidar com desenvolvedores de aplicativos seria uma tarefa muito árdua para a Apple. Felizmente ele cedeu depois de algumas reuniões Kimberly White/Reuters Mais
<b>Medicina alternativa</b><br>Jobs descobriu o tumor no pâncreas em 2004, durante exames de rotina para pedras no rim. Os médicos minimizaram o susto e explicaram a Jobs e sua família que se tratava de um tipo raro, porém curável de câncer. Jobs, no entanto, se recusou a ser operado prontamente, pois não gostaria de ter seu corpo "aberto". Ele tentou tratar a doença com dieta especial e medicina alternativa. Quando finalmente decidiu submeter-se à cirurgia, o câncer já estava em um estágio bastante avançado. O relato é do autor de sua biografia, Walter Isaacson Beck Diefenbach/Reuters Mais
<b>Meio crente</b><br>Em uma das conversas com seu biógrafo, Walter Isaacson, Jobs confessou não saber se acreditava em Deus: "Às vezes acredito outras vezes não. É tipo 50%, sabe? Mas desde que fui diagnosticado com câncer, eu tenho acreditado um pouco mais. Talvez seja minha vontade de crer que existe outra vida, que você consiga levar seu conhecimento. [pausa] Mas às vezes acredito que é como um botão de liga/desliga... Naturalmente, eu não gosto de colocar botões liga/desliga nos produtos da Apple" John G. Mabanglo/EFE Mais
<b>1ª namorada séria</b><br>Jobs teve uma filha de um relacionamento com Chrisann Brennan, que ele conheceu em 1972. Foram cinco anos de relacionamento intermitente e Jobs não deu muita atenção à gravidez, até porque não tinha certeza de ser o único homem na vida de Chrisann e desconfiava não ser pai da criança. Jobs e Chrisann, ambos com 23 anos de idade, não cogitaram a hipótese de se casarem, mas conversaram sobre a possibilidade de aborto e, segundo a namorada, a ideia de entregar a criança para adoção foi rechaçada pelo fundador da Apple (Jobs tinha sido adotado quando criança). O bebê nasceu em 1978 e recebeu o nome de Lisa: mesmo nome que iria batizar o computador de 16 bits lançado após o Apple II. Um acrônimo foi inventado então para tentar afastá-lo do nome da filha de Jobs (Local Integrated Systems Architecture) Reprodução/All About Steve Jobs Mais
<b>Casinhos</b><br>Depois de Chrisann Brennan, Jobs teve alguns relacionamentos amorosos, mas nada sério. Um dos casos mais famosos foi o com a cantora folk americana Joan Baez, que conheceu em 1982. Ele ainda estava "enrolado" com outra namorada, Barbara Jasinski -- que lhe foi apresentada por Regis McKenna (um empresário do Silicon Valley). Jobs, então com 27 anos, envolveu-se com Joan, de 41. Segundo Baez, o fundador da Apple era de certa forma um "romântico contraditório": quando lhe presenteava com flores, dizia que era "sobras de algum evento". Ele temia admitir o próprio romantismo. O caso durou três anos Rose Prouser/Reuters Mais
<b>Antes de Laurene Powell</b><br>Antes de conhecer a mulher com quem se casaria e viveria até sua morte, Jobs namorou Tina Redse. Eles se conheceram quando Tina foi à Apple recolher doações de computadores para uma ONG. Jobs reconheceria mais tarde que Tina foi a primeira mulher por quem ele realmente se apaixonou de verdade. Ficaram juntos por cinco anos; ela recusou um pedido de casamento feito por ele em 1989 Matt Dunham/Reuters Mais
<b>Encontro ao acaso</b><br>O encontro entre Jobs e Laurene Powell ocorreu bem "ao acaso". Ela era aluna da pós-graduação em administração em Stanford, onde Jobs foi ministrar uma palestra. Ela chegou com um amigo atrasada ao local -- não havia lugares vagos para eles se sentarem, a não ser na primeira fileira, que tinha assentos reservados aos palestrantes. Quando chegou, Jobs sentou exatamente ao seu lado. Eles conversaram brevemente antes do fundador da Apple palestrar. No final da apresentação, ele viu Laurene indo embora, se desvencilhou dos estudantes e do reitor de Stanford. Literalmente correu atrás dela. Combinaram então um jantar e foi aí que tudo começou Reprodução/All About Steve Jobs Mais
<b>Facebook</b><br>Steve Jobs tinha certa afeição por Mark Zuckerberg e sua rede social, Facebook . Em um das suas entrevistas com Walter Isaacson, autor de sua biografia, Jobs confidenciou: "Nós falamos redes sociais no plural, mas eu não vejo ninguém além do Facebook. Eles estão dominando. Eu admiro Mark Zuckerberg. Eu o conheço pouco, mas eu realmente o admiro por não ter vendido tudo; por querer fazer uma empresa" Cheryl Ravelo/Reuters Mais
<B>Críticas após o lançamento do iPad</B><BR>Steve Jobs sempre foi conhecido pelo seu temperamento difícil e pela convicção em seus pontos de vista. No lançamento do iPad, porém, o cofundador da Apple ficou aborrecido com as críticas da imprensa. <bR>Segundo o livro, após o anúncio, Jobs estava muito irritado e ansioso (ficava andando em volta da mesa da cozinha de sua casa). Além disso, ele tinha recebido quase mil e-mails de críticas de usuários, geralmente, sobre a falta de porta USB e pelo nome iPad (nos Estados Unidos, alguns blogueiros faziam um trocadilho com o nome do produto, pois lembrava o nome de produtos de higiene feminina) Paul Sakuma/AP Mais
<b>Estilo duro</b><br>Apesar de reconhecido como genial no mundo da tecnologia, a personalidade ''ríspida'' de Jobs o fez em muitos momentos se indispor com investidores e colegas de trabalho. Em muitas ocasiões, era radical em defender suas posições. Seu biógrafo, Walter Isaacson, disse ao programa ''60 Minutes'', da rede de TV CBS, que Jobs ''não era uma pessoa calorosa e querida''. Em vários momentos era ''áspero'' com as pessoas e adorava discutir 6.jun.2011 - Beck Diefenbach/Reuters Mais
<b>Conselho</b><br>Jobs também gostava de mostrar sua influência no campo político. Quando Bill Clinton, ex-presidente dos Estados Unidos, foi acusado de ter um caso com sua estagiária Monica Lewinsky, Jobs ligou pessoalmente para o então presidente e o aconselhou: "Eu não sei se você fez ou não, mas se você fez, deve contar ao país". Segundo relatos, Jobs era adepto do partido Democrata norte-americano Yasuyoshi Chiba/AFP Mais

Biografia de Jobs revela guerra contra Android e críticas ácidas a Bill Gates

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