Motorola faz lição de casa, "engorda" Razr Maxx e melhora bateria do smartphone
Apresentado nos Estados Unidos no início do ano, o Motorola Razr Maxx é uma evolução do Razr, só que um pouco mais “gorda” (mais grosso e pesado) e com bateria melhorada, que promete autonomia de quase 20 horas para ligações telefônicas. O aparelho acaba de ser lançado no Brasil, por enquanto com exclusividade na Vivo: na operadora ele custa R$ 699 associado ao plano 3G ilimitado Plus, cuja mensalidade mais baixa é R$ 99.
Em linhas gerais, o aparelho continua com ótimo desempenho – dificilmente trava ou apresenta lentidão no manuseio do touchscreen. E ainda vem com o sistema IceCream Sandwich (Android 4.0) embarcado, o que traz funcionalidades interessantes como o desbloqueio de tela por reconhecimento facial (que nem sempre é bom) e vários controles de consumo de dados.
Hardware
Mexer no smartphone Motorola Razr Maxx é recompensador e frustrante ao mesmo tempo. Agrada, e muito, o fato de a empresa ter “feito a lição de casa”, aumentando a autonomia de bateria do aparelho em relação a seu antecessor, o Razr. Em 12 horas de uso (com Wi-Fi e GPS ligados) nos testes do UOL Tecnologia, o aparelho ainda tinha 90% de carga da bateria. Ao utilizar o smartphone com 3G, a bateria durou um dia todo (atualizando redes sociais -- Twitter, Instagram e Facebook -- e jogando Homem Aranha, que vem embarcado).
Motorola Razr Maxx
Preço: R$ 699 (plano Vivo 3G Max ilimitado) |
Tela: 4,3 polegadas |
Câmera dianteira: 8 megapixels |
Processador: Dual-core de 1,2 GHz |
Sistema: Android IceCream Sandwich |
Ponto positivo: Bateria de longa duração para um smartphone |
Ponto negativo: Concorrentes top de linha tem configuração de hardware superior |
Por outro lado, o smartphone tem praticamente o mesmo hardware do modelo anterior: continua com o processador dual-core de 1,2 GHz, câmera traseira de 8 megapixels e memória RAM de 1 GB. Passa uma impressão do tipo: “espere seis meses até comprar um smartphone recém-lançado, pois a fabricante pode melhorá-lo”. Além disso, concorrentes do Razr Maxx, um aparelho top de linha, já têm processador quad-core -- é o caso do Samsung Galaxy S III.
Para alocar a nova bateria de 3300 mAh, o Razr Maxx também engordou: está 14% mais pesado (127 gramas de seu antecessor contra 145 gramas) e um pouco mais grosso ( 7,1 milímetros contra 8,99 milímetros). No entanto, esse regime de engorda não atrapalha o transporte ou o manuseio do aparelho.
A tela gigante de 4,3 polegadas continua muito boa, com brilho que impressiona. Ao mesmo tempo, o tamanho do display pode incomodar quem tem mão pequena. Algumas vezes é necessário “reacomodar” o aparelho na mão enquanto, por exemplo, navega-se por uma página na internet.
Melhorias de software
No que diz respeito a software, o Razr Max vem com o Android IceCream Sandwich embarcado -- seu antecessor contava com a versão Gingerbread. O sistema traz notáveis melhorias de rapidez no aparelho. Talvez o maior exemplo seja a câmera. A velocidade entre o clique no disparador e a captação da imagem é altíssima. Disparando continuamente dá aproximadamente um clique por segundo – algo bom para uma câmera de smartphone.
Outra melhoria do sistema operacional são as opções de controle de uso de dados. O usuário consegue controlar, entrando no menu Configurações, o uso de dados em roaming, Wi-Fi e 3G. Pode ser uma boa forma de saber se há alguma anormalidade com o limite de dados que as operadoras oferecem para planos de internet móvel.
Reconhecimento facial
O sistema do Google dá a opção de desbloquear o aparelho por meio de reconhecimento facial. O usuário tira uma foto de seu rosto e o aparelho entende que aquela é a “senha” para liberar as funções. É fascinante usar: na maioria das vezes funciona tranquilamente.
No entanto, no escuro o reconhecimento não funciona (aliás, o sistema não consegue ver o rosto do usuário). Além disso, não é lá muito seguro. Durante os testes foi tirada uma foto do usuário com outro smartphone. Em seguida, esta foto foi usada para desbloquear o Razr Maxx. Bingo! Deu certo. Basta uma pessoa ter uma imagem do rosto do dono do aparelho, que é possível ter acesso completo a smartphones com Android IceCream Sandwich. Logo, fica a dica: se você quer segurança, não vá de desbloqueio facial.
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