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Australiano recebe conta de R$ 1,2 mi após ter celular roubado em viagem

Foto ilustrativa mostra homem olhando para seu smartphone; australiano recebeu conta milionária após ter aparelho roubado - Getty Images
Foto ilustrativa mostra homem olhando para seu smartphone; australiano recebeu conta milionária após ter aparelho roubado Imagem: Getty Images

Do UOL, em São Paulo

17/09/2014 19h03

Após ter o telefone roubado em uma viagem pela Europa, um turista australiano teve uma surpresa ao voltar para seu país natal. Ele recebeu uma conta de 571 mil dólares australianos (cerca de R$ 1,2 milhão) referente a gastos de roaming (quando o aparelho é usado fora de sua área de cobertura de origem).  A história foi contada por Simon Cohen, ombudsman do TIO (órgão que regula as telecomunicações do país), em um relatório publicado nesta quarta-feira (17).

Cohen disse que o caso desse turista, que não teve o nome revelado, foi emblemático, pois a polícia foi avisada. No entanto, a operadora não bloqueou o dispositivo. O ladrão, então, fez chamadas para vários países (inclusive, para a Somália).

A queixa desse jovem é apenas uma entre as quase 140 mil registradas pelo regulador das telecomunicações australiano. Apesar de ter havido redução, o maior motivo de reclamação é a cobrança abusiva para fazer downloads após o usuário esgotar seu plano de dados.

"Com as redes ficando mais rápidas e a melhora constante dos telefones, é um desafio garantir que o consumo de dados e a acessibilidade financeira estejam em sintonia", disse Cohen, sobre as reclamações elevadas sobre os planos móveis do país.

Apesar do caso extraordinário, a intervenção do ombudsman fez com que o cliente não pagasse a conta enviada pela operadora.

Em um relatório de 2011 da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), a Austrália foi apontada como uma das nações com maior taxa de roaming do mundo.

A União Europeia considera acabar com a cobrança de roaming entre países do bloco econômico. A proposta já foi aprovada no congresso europeu e agora depende da aprovação individual dos países do velho mundo.

("Com CNN" e "The Sunday Morning Herald")