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Alemães simulam Copa 100 mil vezes e preveem: vão ganhar do Brasil na final

7 a 1 não será vingado, segundo previsão feita com auxílio de aprendizado de máquina - Reprodução/Goal
7 a 1 não será vingado, segundo previsão feita com auxílio de aprendizado de máquina Imagem: Reprodução/Goal

Rodrigo Trindade

Do UOL, em São Paulo

13/06/2018 20h12

Pesquisadores da Universidade Técnica de Dortmund, na Alemanha, simularam a Copa do Mundo da Rússia 100 mil vezes em um processo que combinou aprendizado de máquina e estatísticas convencionais. Os resultados apontam desfechos diversos para o Mundial, como a Espanha favorita ao título no final da fase de grupos (17,8%), mas a Alemanha assumindo esse posto se alcançar as quartas de final.

Do outro lado da chave, o Brasil é o favorito a chegar à final, porém é apontado como azarão em uma eventual reedição da decisão da Copa de 2002. Naquela ocasião, com dois gols de Ronaldo, a seleção brasileira sagrou-se pentacampeã com uma vitória por 2 a 0 sobre os alemães. Pela lógica da pesquisa, o 7 a 1 não será vingado. 

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O “MIT Technology Review” filtrou o trabalho do pesquisador Andreas Groll e encontrou as explicações para os resultados confusos, obtidos a partir de métodos chamados “random-forest” e “random-tree”.

“A Espanha tem um leve favoritismo sobre a Alemanha principalmente pelo fato da Alemanha ter uma chance maior de cair nas oitavas de final”, explicou, para depois dar um porém. “De acordo com o curso mais provável do torneio, em vez dos espanhóis, o time alemão venceria a Copa do Mundo.”

Simulação da Universidade Técnica de Dortmund aponta alemães como favoritos na Rússia - Reprodução - Reprodução
Simulação da Universidade Técnica de Dortmund aponta alemães como favoritos na Rússia
Imagem: Reprodução

Favorita à liderança do Grupo B, a Espanha esperaria Uruguai, Egito, Rússia ou Arábia Saudita nas oitavas de final, enquanto a Alemanha pode pegar Brasil, Suíça, Sérvia ou Costa Rica.

Entre os dados calculados para o experimento estão o produto interno bruto (PIB) e a população dos países, além do ranking da Fifa, idade média das seleções, número de jogadores que disputam a Liga dos Campeões de cada seleção, entre outros fatores.

Cada elemento recebe pesos diferentes para os fins estatísticos. O PIB e o número de atletas da Liga dos Campeões valem mais do que a população do país ou até a nacionalidade do treinador.