5 vezes que a natureza inspirou a criação de robôs
Quando você pensa em um robô, a imagem que vem é algo na linha de um Robocop, uma máquina humanoide com braços e pernas. E, se pensarmos nos robôs que se popularizam, eles normalmente tem esses traços. É o caso da Sophia, do Pepper e até do Xian’er.
Só que a humanidade está longe de ser a única fonte de inspiração para as criações robóticas mais modernas. A natureza é observada como uma fonte enorme de criatividade e inovação, já que nosso corpo bípede tem limitações no que podemos fazer.
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Não falamos aqui de simples cachorros cibernéticos, como o popular SpotMini, da Boston Dynamics, mas de bichos voadores, escaladores e até nadadores. Confira cinco exemplos de como animais inspiraram o desenvolvimento de robôs.
Cobra
Obra do laboratório de biorrobótica da universidade de Carnegie Mellon, as cobras modulares estão em um estágio relativamente avançado de desenvolvimento e até já foram usadas em situações de resgate.

Capaz de se enfiar em buracos pequenos e escalar objetos, ela é flexível e capacitada com uma câmera em uma das extremidades, que permite a utilização em casos como o terremoto que atingiu a Cidade do México em 2017, investigando escombros de prédios na busca de sobreviventes.
Morcego
Fascinados pela agilidade de morcegos, engenheiros da Caltech criaram o Bat Bot, um robô com asas flexíveis e repletas de articulações, que emulam o mamífero voador. Com uma membrana de silicone, eles simularam as asas do animal e buscaram implementar a grande diversidade de movimentos que os morcegos são capazes de realizar no ar.

Pelas demonstrações, o bicho cibernético ainda não é capaz de longos voos, mas o objetivo dos pesquisadores é criar um robô que use energia de forma mais eficiente que drones e que apresente menos riscos de segurança do que os atuais dispositivos voadores compactos, que possuem hélices capazes de machucar pessoas.
Avestruz
Originária da universidade Oregon State e responsável pela fundação da Agility Robotics, a robô Cassie tenta resolver um dilema da robótica: criar um robô bípede que se equilibre bem. Dona de pernas e uma cintura, ela parece um humanoide pela metade, mas é, na realidade, como se fosse um avestruz, com “joelhos” que dobram para trás em vez de para frente.

A meta da empresa é a criação de um robô gente como a gente, mas enquanto isso não chega temos uma pseudo-ave cibernética.
Peixe
Robôs voam, engatinham e correm. Falta nadar, e é isso que o SoFi, do Massachusetts Institute of Technology (MIT) faz. Feito de borracha e silicone, o peixinho robótico já mostrou ser capaz de nadar sob uma profundidade de 15 metros e tirar fotos em alta definição de ambientes marítimos.

Os pesquisadores responsáveis pelo robô acreditam que ele é o primeiro do gênero capaz de nadar em três dimensões, por períodos extensos, sem estar preso a nenhum fio. Para controla-lo, os cientistas adaptaram um controle de Super Nintendo que emite ondas sonoras, recebidas e respeitadas pelo peixe debaixo d’água.
Aranha
Essa ainda não é realidade, mas se depender de pesquisadores da universidade de Manchester, será em breve. Eles recrutaram uma aranha-saltadora (Phidippus regius) para estudar a capacidade de pulo dela, que permite saltos de até seis vezes o comprimento do corpo do aracnídeo.
A equipe da universidade até construiu um robô que tenta copiar o talento do animal, porém concluiu que “a eletrônica de potência e controle não pode competir com a natureza nessa escala ainda”.
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