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18/12/2009 - 19h28 / Atualizada 05/04/2012 - 16h20

Android aposta na força de recursos da web para conquistar mercado

BRUNO ROBERTI | Do UOL Tecnologia

O Google resolveu investir em um mercado diferente em 2009 com o Android. O sistema operacional para telefones móveis teve seu marco neste ano e muitos fabricantes entraram em parceria com a empresa para ter o SO em seus smartphones.

Em 2008, três sistemas dominavam o uso dos smartphones: Symbian, da Nokia, Windows Mobile, da Microsoft e Palm OS, da própria Palm. O Google resolveu, em resposta ao mercado de sistemas operacionais para dispositivos móveis, criar um que fosse open source para agradar fabricantes de celulares, desenvolvedores de softwares e aplicativos, além dos consumidores.

A vantagem de um sistema open source para os fabricantes é que ele pode ser usado sem custo pelos aparelhos, ao contrário do Symbian e do Windows Mobile. Já para o público, a plataforma aberta fez surgir uma enorme gama de aplicativos. O Google também queria levar os serviços da nuvem para o celular, como por exemplo o Gmail, Google Docs, Maps, Youtube, já que o crescimento em acesso à web por dispositivos móveis vem crescendo.

A desvantagem de um sistema open source para o Google, por enquanto, é a do lucro em curto prazo. No entanto, a empresa aposta na publicidade da web e na loja de aplicativos para aumentar sua margem.

Além de concentrar serviços bastante conhecidos do Google, o Android também se integra com outros serviços, já que o código aberto permite o desenvolvimento de aplicativos para outras plataformas, caso o usuário prefira, por exemplo, softwares da Microsoft.

Mercado nacional

O sistema operacional começou a fazer sucesso no Brasil apenas em 2009, com novos celulares touchscreen que chegaram ao mercado.

O HTC Dream, primeiro celular com Android, chegou aos Estados Unidos no final de 2008. Mas, no Brasil, o primeiro aparelho com o sistema operacional do Google a desembarcar foi outro modelo da HTC, o Magic, cuja comercialização começou em outubro.

De lá para cá, outros fabricantes colocaram à venda novos aparelhos com Android, como a LG, com o GW620, a Samsung, com o Galaxy i7500 e o Galaxy Lite, a Motorla com o Dext e o Milestone, e a Dell, com o Mini 3iX.

Quem também está em crescimento é o Android Market, loja online de aplicativos para dispositivos móveis. Ela atingiu 20 mil apps em novembro, mês com maior adesão, e os números, divulgados pela AndroidLib, mais que dobraram nos últimos cinco meses.
 

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