O design do iPhone é um dos grandes pontos positivos do celular da Apple. A versão 3G do aparelho tem 115 milímetros de altura por 62 milímetros de largura e pesa 133 gramas. O tamanho, relativamente grande, é compensado pelo tamanho da tela, de 3,5 polegadas (na diagonal) —a maior entre os aparelhos testados.

Já o Samsung Omnia, um dos rivais no embate contra o iPhone, é consideravelmente mais fino e menor que o celular da Apple e o BlackBerry Bold, fazendo menos volume num bolso de calça, por exemplo — as dimensões são de 112 x 56 x 12,5 milímetros. Mas perde na tela, de 3,2 polegadas.

Detalhes dos aparelhos em tabela comparativa

O aparelho compensa a tela pequena incluindo um maior número de botões: existem dois para confirmar e cancelar seleções, um trackpad ("mouse de dedo" como existente em notebooks) com tamanho bem reduzido, um botão específico para selecionar a galeria de imagens e outro de atalho para a tela de configurações do aparelho.

No quesito elegância, o Blackberry Bold perde pontos. Embora as dimensões sejam muito parecidas com as do iPhone (114 x 66 milímetros), a tela ainda é pequena. O Bold possui um teclado QWERTY completo e outros botões de acesso que ocupam quase metade da sua face. Mas o acabamento em couro nas costas do aparelho dá um charme extra ao aparelho.

Apesar de trazer a mesma quantidade de funcionalidades dos seus adversários, o modelo da RIM não aposta no controle pela tela, o conhecido touchscreen. Tudo é feito por botões: uma pequena esfera no centro do aparelho é o mouse e botões bem familiares para quem já mexeu em qualquer celular completam a navegação.

No Omnia, tela touchscreen ainda é lenta

A tela principal do iPhone traz diversos ícones com desenhos e legendas auto-explicativas. Para tirar fotos, por exemplo, basta colocar o dedo no ícone com uma câmera fotográfica e os dizeres "Câmera" logo abaixo. O mesmo vale para o navegador de Intenet, ligações, contatos e SMS. Todos os ícones são grandes e coloridos para que nenhuma função passe despercebida, até pelo usuário mais leigo.

O mesmo vale para o Blackberry. Os ícones para cada funcionalidade são identificáveis por si só e e ainda são incluídas legendas —em português— para cada um deles.

Já no Omnia a facilidade não é tanta. Ao contrário do aparelho da Apple, que usa um sistema operacional próprio, o novo celular da Samsung traz instalado o Windows Mobile, versão do sistema da Microsoft para aparelhos portáteis.

Nessa versão do Windows, todos os ícones das funções do celular ficam concentrados em uma barra que fica na lateral da tela. Não há legenda, e, além disso, algumas imagens acabam sendo confusas e redundantes —como a de Rádio e de tocador de MP3, ambas representadas por um tipo de dial. A única diferença é a cor.

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Tocar o botão virtual também não ativa a função. É necessário arrastá-lo para a Área de Trabalho do celular (parecida com a do PC) e só aí começar a fazer o que se quer. Os ícones ficam bem parecidos com os Widgets do Windows. As opções estão espalhadas e desorganizadas.

De modo geral, a tela sensível ao toque do Omnia é menos sensível, competente, e tem uma resposta mais lenta do que a do celular da Apple. Muitas vezes a vontade é de que simplesmente você tenha as teclas de volta. (Veja vídeo mostrando como o celular funciona ao lado).

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