A pequena tela de 2,5 polegadas da Canon PowerShot SD770 IS pode até enganar à primeira vista, já que é menor do que as concorrentes (de 3,5 polegadas), mas tem a melhor resolução entre as avaliadas. As cores são vibrantes e fortes e o resultado é vivo tanto em fotos como em vídeo.

O problema da Canon está na alta curva de aprendizado que o usuário poderá ter de encarar para dominar o aparelho. O problema de usabilidade já começa no primeiro contato com a máquina: de frente, trata-se de uma estranha câmera vertical. Atrás, os comandos ficam na horizontal. Além disso, os botões são um tanto confusos.

Acionar o zoom, por exemplo, pode ser uma tarefa complicada para os dedos de algumas pessoas, que têm de se esticar para a parte frontal da máquina e realizar movimentos para a esquerda ou para a direita.

Do ponto de vista da automatização, a Canon se sai muito bem — e, talvez, devido à dificuldade em operá-la, esse seja o grande trunfo do equipamento. Uma vez definido o modo de detecção de face, todo o restante é calculado de forma perfeita: flash, tempo de exposição, balanceamento.

O sensor de detecção de movimento também trabalha bem, evitando borrões em imagens não estáticas.

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