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19/05/2009 - 16h02

GPSs por menos de R$ 1 mil controlam velocidade e trazem mapas 3D; veja teste

NILSON MURAYAMA | Para o UOL Tecnologia
Quase dois anos após a liberação do uso do GPS em automóveis, o aparelho se popularizou. Seu preço, a princípio bem salgado para o gosto brasileiro, caiu bastante desde a época do seu lançamento e hoje já é possível encontrar equipamentos por menos de R$ 1 mil.

Veja como funciona um GPS

Além de navegadores, os aparelhos se tornaram também listas telefônicas modernas. Os GPSs também apontam destinos, como postos de gasolina, hotéis, hospitais e restaurantes — inclusive com classificações e até mesmo informações adicionais, como telefone e os tipos de cartões de créditos aceitos. São os chamados pontos de interesse, que são muito úteis no dia a dia.

Em busca de aparelhos para aqueles que não fazem questão de funções adicionais, como o bluetooth, por exemplo, e querem apenas um navegador simples e eficiente, o UOL Tecnologia testou aparelhos de menos de R$ 1 mil. Na lista, estão o Pósitron NP3510, o Mio C220, o Motorola TN20 e o TomTom One.

Os softwares desses navegadores são bem intuitivos e o usuário aprende a usar rapidamente. Em poucos minutos você se familiariza com o aparelho, conecta no carro e sai usando.

A maior parte dos estados do Norte como, Acre, Amazonas, Pará e Amapá e alguns estados do Nordeste, como Maranhão e Piauí não são cobertos pelos navegadores. Em média, eles possuem pouco mais de 300 cidades auditadas, totalmente navegáveis, incluindo muitas capitais brasileiras (excluindo os estados já citados).

Quem se saiu bem no teste

O TomTom One foi o navegador que se saiu melhor no comparativo. Apesar de ser R$ 100 mais caro que outros testados (custa R$ 899), o One possui um hardware e um software que trabalham de forma conjunta.

O aparelho utiliza um software próprio da TomTom e é o único que não usa o Windows CE. Sua interface é a mais simples e fácil de utilizar, e sua tela touchscreen responde de forma rápida aos comandos, além de possuir um bom espaçamento entre as teclas de digitação, facilitando o uso.

Quem ficou em último lugar

Na outra ponta do comparativo, ficou o Mio C220, considerado o pior entre os testados. Com preço igual ao TomTom One, o Mio só ganha no quesito de durabilidade da bateria interna. O navegador, que supostamente deveria trazer o maior número de pontos de interesse do comparativo, por conter guias importantes como o da Veja e o da 4 Rodas, fica atrás do Pósitron NP3510, contando com 600 mil, contra 500 mil do Mio.

Sua tela touchscreen é pouco sensível ao toque e precisa ser pressionada com certa força. O que deixa a desejar também, é o espaçamento entre as teclas. Por não haver espaço suficiente entre as mesmas apertar a tecla errada é um fator constante, causando retrocessos a todo momento.

Navegação

Em geral, os navegadores nos levaram corretamente ao destino. Alguns erros ocorreram nos comandos de voz, onde o mapa indicava o caminho correto para a esquerda e o comando de voz pedia para entrar à direita, —como no TN20.

Algumas indicações de sentido de rua também foram apresentadas de forma errada, mas nada que comprometesse e não fosse calculado corretamente em alguns segundos.

Um cuidado que deve ser tomado também, é para o caso de ruas com o mesmo nome em diferentes bairros, que podem levá-lo a lugares completamente diferentes.

O Pósitron NP3510, por exemplo, informou claramente indicando a rua, o bairro e o cep de endereços com mesmo nome. Já o Mio C220 informa apenas o cep, o que dificulta descobrirmos qual é a rua correta. TomTom One e o Motorola TN20 ocultam que existem ruas com o mesmo nome, não informando no resultado da busca por endereço.

Clique nos links abaixo para saber mais detalhes de cada um dos equipamentos testados.

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