O DVD está com os dias contados. Aos poucos, o formato de alta-definição de vídeos Blu-ray ganha mais espaço, principalmente depois que os preços desses equipamentos despencaram. Já é possível, por exemplo, encontrar modelo de player de Blu-Ray por menos de R$ 1 mil mdash;um valor cerca de cinco vezes menor do que o comercializado há três anos, quando a tecnologia chegou ao Brasil.
DVD com boa imagem
Há versões de players de DVD que podem oferecer um recurso chamado upscaling. Ele simula a performance da imagem em 1080p (idem ao Full HD), aumentando a interpolação dos pontos e abandonando os filmes nos formatos DVD (16:9, na resolução de 480i).
Como trata-se de uma "simulação", a melhora da imagem -definição e cores- não é realmente o padrão Full HD.
Essa opção barata independe de alguns recursos ligados à alta definição, como filmes em discos de Blu-ray.
Para recorrer a ela, basta ter um DVD player com o recurso e configurá-lo para tal ação, além de ter uma TV que consiga transmitir imagens em 1080p. |
De acordo com a empresa de pesquisa NPD Group, a venda de Blu-ray no primeiro trimestre de 2009 cresceu mais de 72% em relação ao mesmo trimestre do ano passado nos EUA.
Além do preço em queda dos players de Blu-ray, o formato tem muitas outras características que o tornam uma opção interessante e, agora, viável para os usuários domésticos. A primeira é a sua qualidade de alta definição: na prática, ao assistir um filme em Blu-ray em uma TV de alta definição, o usuário enxerga detalhes minúsculos em um filme, como filamentos dos pelos de um animal, ou ranhuras em um folha.
De onde vem a qualidade de imagem? A qualidade de imagem de um disco de Blu-ray está diretamente ligada ao aumento do espaço para o armazenamento de dados em relação ao seu antecessor DVD. Filmes nesse formato podem ser gravados em até 1080p (alta definição) durante até 4 horas, sem perda de qualidade. São, no total, até 50 GB de espaço, contra 8,5 GB dos tradicionais DVDs.
Isso acontece porque, com o laser azul (que tem relação com a origem do nome Blu-ray), o disco apresenta comprimento de onda de 405 nanômetros —como trata-se de um feixe mais fino do que o do DVD, que usa laser de 650 namômetros— é possível gravar mais informações na mesma mídia usava pela tecnologia anterior. Graças a essa capacidade de armazenar mais informações, a tecnologia Blu-ray consegue veicular filmes nos quais o telespectador enxergar pelos e ranhuras.
Já é hora de comprar um player Blu-ray? Em primeiro lugar, é bom saber que um player Blu-ray só vai oferecer ótimas imagens se você possuir um monitor ou TV com capacidade de transmitir imagens em alta definição. Nesse âmbito, não há esse ou aquele modelo de monitor ou televisor que seja mais adequado —qualquer um que seja do tipo HD, de plasma ou de LCD, é recomendado.
A indicação acontece porque as imagens em Blu-ray possuem resolução de 1920x1080 pixels. Logo, as televisões precisam de uma resolução igual ao do Blu-ray para conseguir transmitir todos os detalhes —aí é que entram as TVs de alta definição.
Opções baratas No mercado de tocadores Blu-ray, o
DBR-700, da
Tec Toy, é um dos mais baratos. Encontrado por cerca de R$ 1 mil.
Entretanto, a Tec Toy não está sozinha nessa empreitada pelo Blu-ray mais barato do mercado. A Sony também trouxe ao mercado um drive de computador com a possibilidade de rodar filmes em alta resolução. É possível encontrar o equipamento
BDU-X10S, da Sony, por pouco mais de R$ 650. Um player padrão de Blu-ray —aquele do tipo tradicional, que fica na sala, sob a TV— da própria Sony custa algo próximo a R$ 2 mil.
A dúvida que fica é quando optar por um ou por outro. Do ponto de vista prático, a resposta é simples: se o usuário tem uma TV de alta definição, deve ficar com o player da Tec Toy. Se possui um monitor do mesmo tipo, pode optar pelo Sony. Entretanto, se não tem nenhum dos dois (ou os dois) equipamentos em casa, o ideal é levar em conta o uso que fará dos players de Blu-ray.
Se o usuário deseja assistir a filmes com a família e nada mais, então o ideal é o player de Blu-ray da Tec Toy. Além disso, se tem um computador ultrapassado, com menos de 3 GB de RAM e processador com menos de 1,66 GHz e 2 MB, também deve ficar com o player da sala. É necessária uma máquina com bons recursos para que o drive da Sony funcione plenamente.
Por outro lado, se o usuário tem um computador top de linha e quer gastar o mínimo possível com um reprodutor de Blu-ray no mercado nacional, a escolha certa é o drive.
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